Transporte intra-hospitalar (TIH)

O transporte intra-hospitalar (TIH) refere-se ao deslocamento de pacientes dentro dos hospitais para a realização de exames, procedimentos cirúrgicos e transferências de unidades de baixa para alta complexidade ou vice-versa. 

O TIH dentro dos hospitais pode ser uma fonte importante de eventos adversos (EAs), principalmente para pacientes críticos. Nesses casos, não importa se a transferência é temporária (para a realização de um exame) ou de longo prazo (para uma nova unidade). Há riscos de traumas, complicações hemodinâmicas e de vias aéreas, além de outras alterações fisiológicas causadas por falhas de monitoramento, equipamentos e de comunicação entre setores. Por isso, os benefícios da movimentação do paciente devem ser maiores do que o potencial para danos. 

O ambiente organizacional, o uso inadequado ou a falta de tecnologia utilizada para o TIH no que se refere a aparelhos (bombas de infusão contínua, maca de transporte, monitores e dispositivos para o controle de sinais vitais e de gases sanguíneos) e a falta de comunicação entre os profissionais favorecem a ocorrência de erros e incidentes que podem agravar a situação clínica do paciente transportado.

O sucesso no TIH depende diretamente do planejamento e da atuação organizada da equipe multiprofissional, bem como da escolha de equipamentos adequados, que garantam a monitorização segura do paciente durante o deslocamento. Nesse âmbito, um aspecto importante no transporte do paciente é a comunicação prévia das informações necessárias entre a equipe que transporta o paciente e aquela que irá recepcioná-lo, de forma que não seja comprometida sua segurança e a continuidade dos cuidados de saúde seja reforçada.

Por essa razão, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004, criou o World Alliance for Patient Safety (Aliança Mundial para Segurança do Paciente) com o intuito de definir e identificar as prioridades no contexto da segurança do paciente, propondo medidas para reduzir os riscos e mitigar os EAs. O programa, composto por diversos países, busca definir questões prioritárias para a pesquisa na área de segurança do paciente que sejam de alta relevância para países em todos os níveis de desenvolvimento. Além disso, visa conscientizar e conquistar o compromisso político através de campanhas internacionais que reúnam recomendações destinadas a promover a segurança dos pacientes ao redor do mundo. 

Devido à importância do tema no cenário da saúde, em 2014, o Brasil instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com o objetivo de qualificar o cuidado em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. 

O Voice Transporte

Nosso Sistema de Transporte, otimiza os processos de comunicação entre requisitante, central de transporte e transportadores, uma vez que as solicitações são registradas em sistema e disparadas de acordo com o disponibilidade visualizadas em tempo real. Dispensa o uso de planilhas em papel para controle e toda movimentação de pacientes, equipamentos ou insumos são coletados dados para geração de estatísticas e relatórios.

O transportador ou circulante é o colaborador responsável por levar o paciente de um lugar ao outro dentro das dependências do hospital, por exemplo, do pronto-socorro à sala de exames. Também são responsáveis por cuidados especiais com pacientes como mudança de decúbito e transporte de equipamentos e insumos.

Para que serve?

  • otimiza o fluxo operacional equipes
  • controlar fluxo de pessoas, pacientes e insumos
  • controlar prioridades e destinos nos transportes de equipamentos
  • controlar prioridades no transporte de pacientes graves
  • monitorar tempos de atividades dos transportadores
  • emissão de relatórios e estatísticas das equipe para medição de indicadores e aumento da qualidade
  • registro em sistema de todas as requisições de transporte

Como funciona?

O VOICE Transporte atua no gerenciamento e controle dos ramais móveis que estão de posse da equipe de transportadores.

Através do sistema web as requisições são solicitadas pela enfermagem e direcionadas à Central de Transportes, que por sua vez visualizam em tempo real a disponibilidade da equipe. 

Dependendo do Tipo de Movimentação, um fluxo é disparado* para os ramais móveis associados à atividade, perguntando e confirmando os passos do fluxo.

O QUE SÃO EVENTOS ADVERSOS (EAS)?

São incidentes ou circunstâncias que podem resultar ou que resultaram em dano desnecessário ao paciente.

Também podem ser definidos como toda ocorrência que resulta em dano não intencional ao usuário relacionado à saúde ou aos serviços fornecidos aos usuários. Há ainda riscos inerentes ao próprio transporte, os quais independem do tempo ou da distância percorrida, sobretudo a ausência de comunicação da equipe multidisciplinar envolvida e a falha de equipamentos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS DO TIH

O transporte intra-hospitalar de pacientes críticos é uma rotina na maioria dos hospitais, sendo imprescindível que a garantia da segurança do paciente seja mantida durante todo o procedimento, pois envolve uma série de riscos. A razão básica para o transporte é a necessidade de cuidados adicionais não disponíveis no local onde o paciente se encontra, como a realização de testes diagnósticos, procedimentos terapêuticos ou transferência para outros setores ainda dentro do próprio ambiente hospitalar. A ocorrência de EAs nesse tipo de transporte varia de 30% a 80%, sendo as mais frequentes, as alterações da função cardiorrespiratória que resultam, principalmente, em instabilidade fisiológica com prejuízo na oxigenação tecidual. 

Estudos apontam que os principais EAs durante o transporte estão relacionados com: alterações do paciente (hemodinâmicas, respiratórias, neurológicas e gastrointestinais); relacionados à instituição (organização dos locais de partida e destino, realização precisa dos exames, dentre outros) e relacionados a equipamentos (desconexão, desposicionamento, oclusão, perda, tração dos dispositivos, extubação acidental, interrupção de drogas vasoativas, término de medicamentos, término da bateria, término do oxigênio e mau funcionamento dos equipamentos).

A falha dos equipamentos e dispositivos utilizados durante o transporte está entre os principais incidentes que interferem na segurança do paciente durante o transporte. Estudos mostram que, aproximadamente, 32 a 45% dos eventos ocorridos durante o deslocamento foram devido aos equipamentos e dispositivos utilizados, como perda da leitura do eletrocardiograma, falha do monitor, infiltração invertida do tecido subcutâneo e desconexão da infusão de drogas vasoativas e sedação. 

Já no que se refere aos equipamentos, o problema com alarmes e términos de bateria de monitores e bomba de infusão intravenosa contínua são os eventos mais prevalentes, ocorrendo também término do gás de oxigênio do cilindro e mau funcionamento do oxímetro de pulso. Um estudo mostrou que 60% desses eventos ocorreram em transportes eletivos, enquanto 40% aconteceram em emergenciais, demonstrando maior preparo e monitorização nas situações emergenciais e maior desatenção nas situações corriqueiras. Estar munido de materiais e equipamentos é uma forma segura de transportar os pacientes, pois durante o percurso podem apresentar intercorrências, precisando de rápida ação da equipe. Para isso, no momento do planejamento do transporte, é minimamente necessário, para monitorização adequada do paciente: monitor que apresenta os principais sinais vitais do paciente com qualidade. 

Todos os materiais de monitoramento devem estar em perfeito funcionamento, especialmente no que tange à bateria, a qual deve estar carregada o suficiente para cobrir todo o trajeto. É fundamental avaliar individualmente a necessidade do uso de materiais e equipamentos para o transporte de cada paciente, a fim de evitar a ausência ou falha no funcionamento.

Na literatura científica, os estudos que analisam a incidência geral de EAs decorrentes do TIH revelam números díspares, achado confirmado por dois estudos brasileiros. Em um dos estudos, publicado na Revista Brasileira de Terapia Intensiva (2019), 7,5% dos transportes de pacientes críticos registraram eventos clínicos (instabilidade hemodinâmica, insuficiência respiratória, alteração no nível de consciência) e 8% registraram eventos não-clínicos (falhas de comunicação, equipamentos, baterias).

Segundo a recomendação do American College of Critical Care Medicine, pelo conjunto de diretrizes elaborado em 2004, os pacientes críticos devem sempre ser transportados somente sob monitoramento contínuo.

Fontes:

 https://pebmed.com.br/transporte-intra-hospitalar-seguro-o-que-e-e-como-fazer/

Disponível em: https://www.segurancadopaciente.com.br/qualidade-assist/transporte-de-pacientes-intra-hospitalar-riscos-e-prevencao-de-eventos-adversos/

Disponível em: http://www.fhemig.mg.gov.br/index.php?preview=1&option=com_dropfiles&format=&task=frontfile.download&catid=1394&id=14439&Itemid=1000000000000

Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/12/1046436/8revisado-666-1499-1-ed.pdf

Disponível em: http://www.who.int/patientsafety/research/priorities

Veiga C, V et al. Adverse events during intrahospital transport of critically ill patients in a large hospitalRev Bras Ter Intensiva. 2019

Warren J et al. Guidelines for the inter- and intrahospital transport of critically ill patients. American College of Critical Care Medicine. Crit Care Med. 2004 Jan;32(1):256-62.

https://mahospitalar.com.br/noticia/carescape-one-seguranca-do-paciente-no-transporte-intra-hospitalar

O absenteísmo de pacientes em seus tratamentos, consultas e exames

O absenteísmo de pacientes em seus tratamentos, consultas e exames é um problema que pode comprometer a saúde e o bem-estar dos indivíduos, além de aumentar os custos do sistema de saúde. Dados mostram que cerca de 20% a 30% dos pacientes faltam às consultas marcadas, o que pode gerar atrasos no diagnóstico e no tratamento de doenças.

Uma das principais causas do absenteísmo é a falta de acesso aos serviços de saúde, especialmente para pessoas que moram em áreas remotas ou com pouca oferta de transporte público. Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 35 milhões de brasileiros vivem em áreas sem cobertura de serviços de saúde.

Outro fator que contribui para o absenteísmo é a falta de conscientização dos pacientes sobre a importância das consultas e dos tratamentos. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia médica Philips, cerca de 25% dos pacientes não sabem como seguir corretamente as orientações dos médicos, o que pode levar a desistência ou a falta de comparecimento.

Além disso, problemas financeiros também são uma barreira para o comparecimento dos pacientes às consultas e tratamentos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 44% dos brasileiros não têm acesso a planos de saúde privados e dependem exclusivamente do sistema público, o que pode limitar o acesso a alguns procedimentos.

Diante dessas questões, é importante que os gestores de saúde busquem soluções para reduzir o absenteísmo, como a oferta de serviços de transporte e a conscientização dos pacientes sobre a importância do acompanhamento médico regular. Além disso, medidas como a marcação de consultas via telefone ou aplicativos móveis podem facilitar o acesso dos pacientes aos serviços de saúde.

A muitos anos temos a solução de confirmação de consultas automatizada rodando em dezenas de Hospitais e Clínicas. Já ajudamos mais de 8 milhões de pacientes …

Ao lado segue print de troca de mensagens que tive com o Robô, confirmando minha consulta.

Um dos grandes problemas de centros médicos e laboratórios é o alto índice de absenteísmo de pacientes. Muitos esquecem da consulta ou erram a data e horário.

Isso tem um impacto enorme nas agendas dos médicos e também na parte financeira, pois recursos são alocados para o atendimento e o mesmo não acontece.

A ferramenta VoiceConfirma, também conhecida como VoiceBanner, visa aumentar o índice de comparecimento dos pacientes, realizando discagens automáticas baseadas na lista de agendamentos.

Nos últimos anos a utilização de troca de mensagens automatizadas por Whatsapp tem aumentado muito.

Impacto da Saúde na economia

A área da saúde é uma das mais importantes para a economia do Brasil. De acordo com dados do IBGE, o setor de saúde e serviços sociais representa cerca de 9% do PIB brasileiro. Já destacamos antes este impacto aqui no Blog.

Além disso, o mercado de saúde no Brasil é bastante diversificado e abrange diferentes segmentos, desde a produção de medicamentos e equipamentos médicos até a prestação de serviços de assistência à saúde. Isso gera empregos e movimenta a economia de diversas regiões do país.

Vale ressaltar também que o Brasil tem um sistema de saúde público, o Sistema Único de Saúde (SUS), que é considerado um dos maiores do mundo e atende a mais de 200 milhões de pessoas. O SUS é responsável por uma grande parte dos gastos com saúde no país, o que demonstra a importância desse setor para a sociedade e para a economia brasileira como um todo.

e o faturamento dos Hospitais ? qual é a relevância pra economia ?

Os hospitais são uma parte importante da indústria de saúde e desempenham um papel crucial na economia do Brasil. O faturamento dos hospitais no país é bastante expressivo, e segundo dados da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados), o faturamento dos hospitais privados no Brasil chegou a R$ 166 bilhões em 2019.

Esses valores geram um grande impacto na economia, uma vez que os hospitais empregam uma quantidade significativa de trabalhadores em diferentes áreas, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, pessoal administrativo, entre outros. Além disso, os hospitais movimentam o setor de serviços, uma vez que é comum que os pacientes e seus familiares consumam serviços de alimentação, transporte, hospedagem e outros serviços durante o período em que estão internados ou em tratamento.

Os hospitais também são responsáveis por movimentar a economia de diferentes regiões do país, especialmente as regiões em que a oferta de serviços de saúde é limitada. Isso ocorre porque os hospitais podem atrair pacientes de outras cidades e regiões, gerando assim um impacto positivo na economia local.

Por fim, é importante ressaltar que a qualidade dos serviços hospitalares pode afetar diretamente o desenvolvimento econômico do país. Uma boa qualidade de serviços de saúde pode atrair investimentos e empresas para o país, enquanto uma qualidade ruim pode afugentar investimentos e afetar negativamente o desenvolvimento econômico do país.

e referente a mão de obra de trabalho ? qual o impacto desta indústria em relação ao emprego no Brasil ?

A indústria da saúde é uma das maiores empregadoras do Brasil, com uma ampla variedade de ocupações e profissões. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a área da saúde empregava cerca de 6,2 milhões de pessoas em 2018, o que correspondia a cerca de 7% da população ocupada no país naquele ano.

O setor de saúde emprega uma grande quantidade de profissionais altamente especializados, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros. Além disso, a indústria da saúde também gera empregos em áreas de apoio, como serviços administrativos, tecnologia da informação, segurança, manutenção e limpeza.

Ainda segundo o IPEA, a área da saúde é uma das que mais crescem em termos de geração de empregos no Brasil. Isso ocorre em parte porque a população brasileira está envelhecendo, o que aumenta a demanda por serviços de saúde. Além disso, a ampliação da cobertura de planos de saúde e a expansão do setor privado de saúde também contribuem para o aumento da oferta de empregos no setor.

Em resumo, a indústria da saúde tem um impacto significativo na economia e na geração de empregos no Brasil, com um grande número de profissionais altamente especializados e uma ampla variedade de oportunidades de trabalho.

comparando com outros países, como estamos ?

Comparando com outros países, a indústria da saúde no Brasil tem uma relevância econômica e empregatícia similar à de outros países de economias emergentes e em desenvolvimento, mas ainda está atrás dos países mais desenvolvidos.

Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2019, o setor de saúde representou cerca de 9,8% do PIB do Brasil, o que é semelhante à média dos países da OCDE (9,7%), mas inferior a países como os Estados Unidos (16,9%), Alemanha (11,2%) e França (11,3%). No que diz respeito à geração de empregos, a área da saúde empregava cerca de 7% da população ocupada no Brasil em 2018, o que é semelhante à média dos países da OCDE (7,8%).

No entanto, apesar de o Brasil estar em uma posição intermediária em comparação com outros países, ainda há desafios significativos a serem enfrentados no setor de saúde no país, como a baixa cobertura de planos de saúde e a insuficiência de investimentos na infraestrutura de saúde pública. Além disso, há desigualdades regionais na oferta de serviços de saúde, com áreas rurais e remotas muitas vezes enfrentando carências significativas de serviços de saúde.

Em resumo, o setor de saúde no Brasil tem uma relevância econômica e empregatícia semelhante à de outros países de economias emergentes e em desenvolvimento, mas ainda há desafios a serem superados para que o país possa melhorar ainda mais a qualidade e a acessibilidade dos serviços de saúde oferecidos à população.

Dicas para um bom Gerenciamento de Leitos

Gerenciamento eficiente de leitos hospitalares é fundamental para a garantia de qualidade nos serviços de saúde prestados. No entanto, identificar e eliminar os obstáculos no processo de alta do paciente e liberação do leito pela equipe de higienização não é simples. Investir em processos e ferramentas para agilizar a internação é essencial para maximizar os resultados.

A permanência do paciente além do necessário é um dos principais problemas que atingem a maioria dos hospitais, independentemente de ser rede pública ou privada. Isso pode ocorrer devido à demora no processo de alta do paciente, recusa de desospitalização pelos familiares, dificuldades no pagamento, liberação do convênio, entre outros fatores. Além de aumentar o risco de infecção, a permanência prolongada pode prejudicar a saúde do paciente. A solução é estabelecer protocolos baseados em embasamento científico e criar processos que acompanhem a aderência a esses protocolos.

A gestão dos leitos deve ser iniciada antes mesmo que o paciente chegue ao hospital. Para que todo o processo aconteça de forma eficiente, é necessário sincronizar todos os setores da área assistencial, que envolve médicos e enfermeiros, e do setor de apoio, responsável pelas equipes de limpeza e rouparia. A implantação de dispositivos tecnológicos para o gerenciamento de leitos hospitalares oferece diversos benefícios para a instituição, permitindo identificar claramente os processos que interagem na ocupação, definir metas para o tempo de liberação e propor melhorias.

Garantir a segurança dos pacientes deve ser prioridade em qualquer instituição de saúde. É recomendável criar leitos específicos para pacientes de longa permanência e manter uma equipe especializada para esses pacientes. Quando um paciente chega ao hospital, é necessário mapear todos os processos e setores envolvidos para melhorar o fluxo de internações e evitar possíveis perdas financeiras. A definição de SLAs internos entre os setores envolvidos pode ajudar a melhorar o fluxo. Por fim, é importante criar um programa de desospitalização, como o home care, para desocupar os leitos e garantir a continuidade do tratamento.

Qual o impacto da Gestão à Vista em um Hospital ?

A gestão à vista é uma ferramenta de gestão que consiste em manter informações e indicadores de desempenho visíveis e acessíveis para todos os membros de uma equipe ou organização. Em um hospital, a gestão à vista pode ter um impacto significativo na qualidade do atendimento, na eficiência dos processos e na comunicação entre os membros da equipe. Alguns dos principais impactos da gestão à vista em um hospital incluem:

  1. Maior transparência: A gestão à vista permite que todos os membros da equipe tenham acesso às mesmas informações e indicadores de desempenho, criando um ambiente mais transparente e colaborativo. Isso pode aumentar a confiança entre os membros da equipe e melhorar a comunicação, facilitando a identificação e solução de problemas.
  2. Identificação rápida de problemas: Com a gestão à vista, é possível identificar rapidamente problemas e gargalos nos processos de atendimento e gestão de leitos, por exemplo. Isso permite que a equipe de gestão possa tomar medidas corretivas imediatas e melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes.
  3. Melhor acompanhamento do desempenho: A gestão à vista permite que a equipe de gestão monitore o desempenho do hospital em tempo real, verificando se as metas e objetivos estão sendo alcançados. Isso permite que a equipe possa tomar medidas preventivas ou corretivas caso haja desvios ou problemas que impactem negativamente a qualidade do atendimento.
  4. Melhor alinhamento da equipe: A gestão à vista permite que todos os membros da equipe estejam alinhados em relação às metas, objetivos e indicadores de desempenho do hospital. Isso pode aumentar o engajamento e motivação da equipe, incentivando a colaboração e o trabalho em equipe.

Em resumo, a gestão à vista em um hospital pode ter um impacto significativo na qualidade do atendimento, na eficiência dos processos e na comunicação entre os membros da equipe. Ao tornar informações e indicadores de desempenho visíveis e acessíveis, a gestão à vista pode ajudar a identificar problemas rapidamente, melhorar o acompanhamento do desempenho e alinhar a equipe em torno das metas e objetivos do hospital.

Como os softwares hospitalares podem aproveitar positivamente este impacto, principalmente com o uso de Painéis inteligentes ?

Os softwares hospitalares podem desempenhar um papel fundamental na implementação da gestão à vista em hospitais e aproveitar positivamente os impactos descritos anteriormente. Com o uso de painéis inteligentes, os softwares hospitalares podem oferecer uma visualização mais clara e intuitiva dos indicadores de desempenho e informações relevantes para a gestão hospitalar.

Algumas maneiras pelas quais os softwares hospitalares podem utilizar painéis inteligentes para aproveitar o impacto positivo da gestão à vista incluem:

  1. Consolidando informações em um só lugar: Com um painel inteligente, os softwares hospitalares podem consolidar informações relevantes, tais como o número de pacientes, leitos disponíveis, tempo médio de espera, nível de ocupação, entre outros. Isso permite que os membros da equipe acessem rapidamente as informações de que precisam, sem precisar pesquisar diversas fontes de dados.
  2. Oferecendo uma visualização clara e intuitiva dos dados: Painéis inteligentes são projetados para oferecer uma visualização clara e intuitiva dos dados. Isso facilita a compreensão e interpretação das informações pelos membros da equipe, permitindo que eles identifiquem problemas e oportunidades de melhoria com mais facilidade.
  3. Atualizando os dados em tempo real: Painéis inteligentes podem ser atualizados em tempo real, oferecendo uma visão precisa e atualizada do desempenho do hospital. Isso permite que a equipe de gestão acompanhe o desempenho do hospital em tempo real, identificando problemas e oportunidades de melhoria em tempo hábil.
  4. Oferecendo alertas e notificações: Painéis inteligentes podem ser configurados para enviar alertas e notificações para a equipe de gestão quando ocorrerem desvios nos indicadores de desempenho ou quando surgirem problemas críticos. Isso permite que a equipe de gestão tome medidas corretivas imediatas, evitando que os problemas se agravem.

Em resumo, os softwares hospitalares podem aproveitar positivamente o impacto da gestão à vista, principalmente com o uso de painéis inteligentes. Ao consolidar informações, oferecer uma visualização clara e intuitiva dos dados, atualizar os dados em tempo real e oferecer alertas e notificações, os softwares hospitalares podem ajudar a equipe de gestão a identificar problemas rapidamente, melhorar o acompanhamento do desempenho e alinhar a equipe em torno das metas e objetivos do hospital.

O beneficio de ter um Concierge Hospitalar …

Ter um concierge hospitalar pode trazer diversos benefícios para os pacientes e suas famílias. Alguns deles incluem:

  1. Assistência personalizada: o concierge hospitalar pode oferecer suporte individualizado e orientação para ajudar o paciente e seus familiares em todos os aspectos da experiência hospitalar.
  2. Coordenação de cuidados: o concierge hospitalar pode ajudar a coordenar o cuidado do paciente com vários profissionais de saúde, facilitando a comunicação e garantindo que todas as necessidades do paciente sejam atendidas.
  3. Agendamento e organização: o concierge hospitalar pode ajudar a agendar consultas, exames e procedimentos médicos, bem como organizar a logística de transporte e hospedagem para pacientes e familiares que vêm de fora da cidade.
  4. Redução do estresse: a experiência de estar em um hospital pode ser estressante e assustadora, mas o concierge hospitalar pode ajudar a reduzir o estresse e proporcionar um ambiente mais confortável e acolhedor para o paciente e sua família.
  5. Acesso a informações: o concierge hospitalar pode fornecer informações valiosas sobre recursos locais, programas de assistência financeira e opções de seguro saúde para ajudar o paciente e sua família a tomar decisões informadas sobre seus cuidados de saúde.

Em resumo, o concierge hospitalar pode ajudar a tornar a experiência hospitalar mais suave, acolhedora e personalizada para o paciente e sua família, proporcionando uma variedade de benefícios úteis e valiosos.

e se tiver uma ferramenta de auto serviço pra isso ?

Se houver uma ferramenta de auto serviço para cuidados de saúde, como um portal online ou um aplicativo móvel, pode haver muitos benefícios adicionais para o paciente e sua família. Algumas vantagens de uma ferramenta de auto serviço incluem:

  1. Acesso 24 horas: um portal ou aplicativo de auto serviço pode estar disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, permitindo que os pacientes e suas famílias acessem informações e serviços sempre que precisarem, sem ter que esperar pelo horário de atendimento.
  2. Maior autonomia: uma ferramenta de auto serviço pode permitir que o paciente tenha maior controle e autonomia sobre seus cuidados de saúde, permitindo que eles gerenciem seu próprio cronograma de consultas e exames, visualizem resultados de exames e solicitem prescrições, por exemplo.
  3. Menor tempo de espera: uma ferramenta de autoserviço pode ajudar a reduzir o tempo de espera do paciente, permitindo que ele preencha formulários de admissão e revise informações importantes antes da consulta, o que pode agilizar o processo de atendimento.
  4. Comunicação fácil: uma ferramenta de autoserviço pode permitir que o paciente se comunique com sua equipe de saúde facilmente, permitindo que eles enviem mensagens e solicitem informações importantes, como orientações pós-consulta ou esclarecimentos sobre prescrições.

Em resumo, uma ferramenta de autoserviço para cuidados de saúde pode trazer muitos benefícios adicionais para o paciente e sua família, proporcionando maior autonomia, acesso 24 horas e comunicação fácil com a equipe de saúde, além de ajudar a reduzir o tempo de espera e tornar a experiência de cuidados de saúde mais conveniente e eficiente.

Por isso desenvolvemos nossa Solução para Hospitalidade:

Hospitalidade na palma da mão !

Disponibilize ao paciente um acesso rápido a informações e serviços

O Serviço de Hospitalidade funciona como um menu digital, com diversas integrações e pode acionar inúmeros serviços. 

O Paciente escaneia um QR code pelo celularTem a sua disposição um menu de opções como:informações e orientações,solicitações de Serviços,integrações com apps externos ex: Whatsappacesso a parceiros e realização de pedidos (cafés, farmácias, lojas, óticas, restaurantes etc.) pesquisa de Satisfação on line 

Onde é utilizado ?


O Sistema de Hospitalidade – é utilizado em Hotéis, clínicas e Hospitais. Traz ótimos resultados como agilidade e praticidade em solicitações de pedidos além de informatizar esses proporcionando assim melhor controle da supervisão. 

O fornecimento de diversos tipos de informações num só lugar também é uma das vantagens. Tudo isso do próprio celular. Basta escanear um QR Code.

E o melhor, cada instituição configura as telas de acordo com sua necessidade…

Aponte para o QRcode a baixo e acesse o exemplo acima e navegue a vontade …

Ficou Interessado ? Entre em contato

A importância do Time de Resposta Rápida (TRR)!

O Time de Resposta Rápida (TRR) é uma equipe multidisciplinar que tem como objetivo detectar precocemente a deterioração clínica dos pacientes hospitalizados e intervir rapidamente para prevenir complicações graves ou óbito.

A importância do TRR dentro de um hospital é enorme, pois a rápida identificação e tratamento de pacientes em deterioração pode salvar vidas e melhorar os resultados clínicos dos pacientes. O TRR pode ser acionado em casos de pacientes com sinais de alerta, como alterações na frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória, nível de consciência ou saturação de oxigênio.

O TRR pode atuar em conjunto com as equipes assistenciais já envolvidas no cuidado do paciente, fornecendo suporte e orientação. A equipe de TRR é composta por profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, que trabalham juntos para avaliar o paciente, identificar as causas da deterioração clínica e implementar um plano de cuidados efetivo.

Além disso, a presença do TRR também pode reduzir os custos hospitalares, pois a intervenção precoce pode prevenir a necessidade de tratamentos mais caros e prolongados. Em resumo, o Time de Resposta Rápida é fundamental para garantir a segurança e qualidade dos cuidados prestados aos pacientes hospitalizados.

Uso do Botão Voice na operação de coletores de resíduos

Nosso Botão Inteligente está sendo aplicado em diversos novos processos nos Hospitais. Fizemos um levantamento recente para verificar os novos usos os quais nossos Botões estão já estão ajudando.

Muito interessante porque além dos usos já consolidados e comuns como solicitação de limpeza ou abastecimento em banheiros e áreas comuns, já temos uma dezena de outros processos em que um desvio operacional é contornado com um acionamento direto realizado pelo Botão.

Uma das respostas de nosso levantamento, foi da querida Maria Helena Peraccini , ela apontou que o uso dos Botões em momentos de coletores de resíduos cheios, ajuda a contornar um gargalo operacional. Segundo ela ele também pode ser aplicado com o mesmo conceito nos coletores de roupa suja.

Um pouco sobre resíduos hospitalares

Pra ter o destino devido, o lixo hospitalar precisa ser cuidado por uma empresa terceirizada, ou então, o hospital tem de contar com um incinerador próprio – ambas as opções tem um valor elevado, e o retorno financeiro disto tudo é na verdade, nulo.

Não existe reciclagem para o lixo hospitalar nem maneiras de reaproveitá-lo.

Coletores de Resíduos Hospitalares

A atual legislação trabalhista através da NR 32 determina aos estabelecimentos de saúde reconhecer os riscos ocupacionais.

A capacitação propicia diversos aspectos que envolvem conhecimentos dos riscos biológicos e utilização de EPIs para as atividades de gerenciamento de resíduos de …

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

É necessário destacar a Resolução da Diretoria Colegiada de número 33 da Anvisa que, em seu capítulo V, estipula que todo gerador de resíduos hospitalares deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS).

O PGRSS deve contemplar informações sobre a segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, garantindo os cuidados mínimos para a saúde pública. No site da Anvisa, há o Manual de Gerenciamento de Resíduos com mais informações sobre as exigências e detalhes da elaboração desse documento.

NIR – Núcleo Interno de Regulação

O NIR – Núcleo Interno de Regulação de leitos é um setor presente em alguns hospitais responsável por gerenciar a ocupação dos leitos disponíveis. O objetivo principal do NIR é otimizar a utilização dos recursos hospitalares, garantindo que cada paciente seja encaminhado para o leito mais adequado para seu tratamento, com base na gravidade de sua condição clínica e nas disponibilidades de leitos.

O NIR é responsável por receber solicitações de internação de pacientes, avaliar a disponibilidade de leitos e encaminhar o paciente para o leito mais adequado e disponível, sempre priorizando os casos mais graves e urgentes. Além disso, o NIR também é responsável por monitorar a permanência dos pacientes nos leitos e agilizar a alta hospitalar quando necessário, liberando o leito para um novo paciente que esteja necessitando de internação.

O NIR tem um papel fundamental na gestão dos recursos hospitalares, contribuindo para a melhoria da qualidade do atendimento prestado aos pacientes e para o uso mais eficiente dos recursos disponíveis.

O que é o NIR e por que ele é importante?

A atuação do NIR garante a entrada do usuário em um leito hospitalar na unidade mais adequada para o tratamento necessário. Quando o paciente recebe alta, o projeto também atua para que o leito seja realocado como disponível o mais rápido possível. Assim, estabelece interface com os municípios e demais hospitais, promovendo o giro do leito.

Qual a importância do Nir para a saúde?

Além de regular fluxos internos, portanto, o NIR estabelece uma rede integrada que favorece o bom funcionamento do sistema e o melhor atendimento ao internado.. Atuar como interface entre as Centrais de Regulação (CR) e as unidades de saúde;


Manual do Núcleo Interno de Regulação (NIR) é uma iniciativa da Coordenação-Geral de Atenção Hospitalar do Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência do Ministério da Saúde (CGHOSP/DAHU/SAS/MS) e tem como objetivo orientar os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e os dirigentes de hospitais geral e especializados para a melhor condução do processo de implantação e implementação do Núcleo Interno de Regulação (NIR), em conformidade com a legislação em vigor.

A metodologia utilizada teve a finalidade de expressar, de maneira simples e objetiva, a implantação e as orientações necessárias à implementação, à compreensão e às atribuições do NIR.

Para tanto, o documento foi estruturado por meio de passo a passo, apresentando textos explicativos com resumos dos principais conceitos relativos à implementação dos processos do NIR e com orientações para os dirigentes dos hospitais e os gestores do SUS.

Sobre o NIR

A Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), instituída por meio da Portaria de Consolidação n.º 2, de 28 de setembro de 2017, em seu art. 6º, inciso IV, define e recomenda a criação do Núcleo Interno de Regulação (NIR) nos hospitais, de forma a realizar a interface com as Centrais de Regulação, delinear o perfil de complexidade da assistência no âmbito do SUS, bem como permitir o acesso de forma organizada e por meio do estabelecimento de critérios de gravidade e disponibilizar o acesso ambulatorial, hospitalar, de serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, além de critérios pré-estabelecidos, como protocolos que deverão ser instituídos em conjunto pelo NIR e a gestão da Regulação, além de permitir a busca por vagas de internação e apoio diagnóstico/ terapêutico fora do próprio estabelecimento para os pacientes que requeiram serviços não disponíveis, sempre que necessário, conforme pactuação na Rede de Atenção à Saúde (RAS).

O NIR é uma unidade técnico-administrativa que realiza o monitoramento do paciente, a partir de seu ingresso no hospital, sua movimentação interna e externa até a alta hospitalar. É uma estrutura ligada diretamente à direção geral do hospital e deve ser legitimada, com papel e função definidos. 

É oportuno apresentar um modelo que subsidie o gestor hospitalar a implantar o (NIR) para apoio a realização da gestão de leitos e interface com a regulação de acesso por meio, da elaboração de diretrizes que norteiem os gestores na implantação e/ou implementação do NIR e orientação para constituição da equipe do NIR.

A implantação e/ou implementação do NIR deve ser entendida como projeto importante e permanente dentro do planejamento estratégico das unidades hospitalares, tendo em vista que os hospitais são instituições complexas e com rotinas e culturas organizacionais que necessitam ser aprimoradas para melhorar qualidade da assistência prestada aos usuários do SUS. 

Fontes:

http://www.hhao.com.br/nir.html

https://icepi.es.gov.br/nucleo-interno-de-regulacao-nir

https://www.cmb.org.br/cmb/index.php/noticias/2450-conheca-o-manual-do-nir-para-regulacao-de-leitos-intra-hospitalares

Chatgpt

Se você pudesse falar algo para a Hotelaria, o que você falaria ?

Tantas coisas eu diria à ela mas outras duas são minha prioridade.

1 – Incorpore a tecnologia no seu dia a dia. E para isso, indico a Voice Technology
2 – Obrigada por tudo o que você proporcionou na minha vida.

Em relação a ela ser necessária, já escrevi alguns artigos citando os benefícios dela quando implantada nos hospitais. Inclusive no meu livro “Descomplicando a Hotelaria Hospitalar” também discorro sobre o assunto.

Precisa de consultoria na área de Hotelaria Hospitalar? Entre em contato comigo através do e-mail: baleottirenata@gmail.com

Sobre Renata

Renata é especialista em Hotelaria Hospitalar,

Interessada em Humanização hospitalar, realizou trabalhos em Hospitais públicos e privados.

Formada em Hotelaria e Turismo na UNAERP.

Trabalhou em grandes Hospitais como a Santa Casa de Sertãozinho e o Hospital CopaD’or (Rio de Janeiro).

Autora do Livro “Descomplicando a Hotelaria Hositalar”

Acredito que seja interessante para inspirar gestores. Mostrar que a humanização dentro de hospitais é possível. E que não precisa de grandes investimentos. Pra Humanizar, basta SER humano.

Renata Baleotti

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