A implantação da Hotelaria dentro de um hospital é uma importante e sábia decisão. (no post Quando a arte… falo sobre isso)
Porém não é uma tarefa fácil.
Requer muitas mudanças. A primeira é a criação de um Departamento de Hotelaria.
As mudanças podem ser estruturais, arquitetônicas, tecnológicas, administrativas e, principalmente de cultura organizacional.
O cliente interno pode, muitas vezes, estar acomodado ou vivendo numa zona de conforto. Quem nunca escutou frases do tipo:
” sempre foi assim e pra que mudar? “
Poderá haver resistência? Sim.
A cultura organizacional é um dos primeiros desafios enfrentados pelos hospitais nesse momento. Para implantar um serviço diferenciado para o cliente externo, é essencial focar no cliente interno.
O treinamento é a base mais importante. Porém para que os serviços sejam melhores prestados é necessário também dar exemplos no dia a dia. (Do que adianta um gestor nem sequer um bom dia falar para um colaborador).
Além de mostrar que as mudanças também os beneficiam.
Promover um clima mais humano pra quem pratica hospitalidade e humanização é uma das chaves para o sucesso.
Logo abaixo vou dar alguns exemplos de ações realizadas na Santa Casa de Sertãozinho – SP, para o cliente interno, na época da implantação da hotelaria.
Visita técnica em um hotel. Os colaboradores foram levados para conhecer um Hotel. Consideramos importante eles conhecerem a hotelaria convencional já que muitos conceitos seriam implantados no hospital. Vivenciar, mesmo que por algumas horas, é diferente de somente imaginar o que o gestor fala.
A comemoração dos aniversariantes do mês foi remodelada. Cada mês tinha um tema e cardápio diferente. Isso gerava uma expectativa no hospital como um todo.
Comemoração do Dia do Hoteleiro dia (09/11). Os colaboradores desse setor passaram a ter um dia também comemorado na instituição como forma de homenagem à eles. Eles passaram a se enxergar também como peça fundamental na experiência do cliente de saúde.
No Dia das Crianças foi realizada uma campanha de arrecadação de brinquedos para os colaboradores de setores mais carentes e, que tinham filhos.
E o setor de costura do Hospital ficou responsável por aproveitar as sobras de tecidos e confeccionar roupas novas para as bonecas doadas.
Nas datas comemorativas como Dia das Mães, dos Pais, Natal realizamos ações para os colaboradores. De um simples cartaz anexado no mural à apresentação musicais de voluntários, entre outros.
No informativo interno da instituição registrávamos ações e resultados do setor. Os colaboradores de outros setores os parabenizavam, o que gerava uma maior motivação.
Os colaboradores tinham voz no dia a dia. Achávamos importante escutar as ideias. Muitas inclusive foram implantadas.
Foi alterado o cargo das auxiliares de limpeza para assistentes de hotelaria na carteira de trabalho.
São ações simples, sem altos investimentos mas que tornaram a Santa Casa referência em Hotelaria Hospitalar na época.
O que é importante sempre lembrar é que a implantação da hotelaria deve gerar uma mudança na cultura organizacional do hospital como um todo para um resultado mais positivo.
Interessada em Humanização hospitalar, realizou trabalhos em Hospitais públicos e privados.
Formada em Hotelaria e Turismo na UNAERP.
Trabalhou em grandes Hospitais como a Santa Casa de Sertãozinho e o Hospital CopaD’or (Rio de Janeiro).
Acredito que seja interessante para inspirar gestores. Mostrar que a humanização dentro de hospitais é possível. E que não precisa de grandes investimentos. Pra Humanizar, basta SER humano.
A Irmandade da Santa Casa de Sertãozinho, está localizada na região nordeste do estado de São Paulo. Com 129 leitos, é um hospital geral de alta complexidade em neurocirurgia e ortopedia. Com atendimento ao SUS, convênios e particular.
É o único hospital da cidade de Sertãozinho que atende o Sistema Único de Saúde – SUS. O Hospital também de referência da Região de Saúde Horizonte Verde, composta por 9 (nove) cidades, sendo: Barrinha, Dumont, Guariba, Jaboticabal, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis e Sertãozinho, totalizando 436.833 (quatrocentos e trinta e seis mil oitocentos e trinta e três) habitantes, que contam com acesso a todos os serviços de nível secundário.
Fundada em 1.898 e é considerada pelo Ministério da Saúde como hospital de médio porte, contando com serviços de média e alta complexidade em Traumato Ortopedia e Neurocirurgia, sendo classificada como hospital Estratégico pelo programa Estadual Santa Casa Sustentável.
É uma forma de pensar e agir, centrada no ser humano.
Suas técnicas facilitam e agilizam a criação ou melhoria de projetos e processos, acelerando a solução de problemas, de forma simples, inovadora e colaborativa, em diversas áreas: empresarial, educacional, social, saúde.
Objetivo do curso:
Propiciar conhecimentos e ferramentas do Design Thinking que possam ser implementadas na solução de problemas e/ou inovações.
Público alvo:
Pessoas que desejam fazer a diferença na solução de problemas e/ou contribuir na criação de novos projetos ou processos de forma criativa e compartilhada.
Programa
Visão sistêmica da abordagem. Benefícios e critérios para ser utilizada.
Valores.
Papéis dos participantes.
Processo e etapas de desenvolvimento do DT.
Principais ferramentas de Design Thinking
Método e recursos
Os aspectos teóricos serão intercalados com o aprendizado prático das principais ferramentas utilizadas pelo Design Thinking, utilizando recursos variados.
Carga horária: 18 horas Data: 30 e 31 de agosto de 2019
Síntese do currículo: Psicóloga. Mestre e especialista em Psicologia Organizacional. Didata em Dinâmica dos Grupos. Consultora nas áreas Organizacional, de Desenvolvimento Humano, de Liderança, de Equipe, Inovação e Mudança. Diretora da Althernativas. Professora de especialização. Ex-professora universitária. Ex-presidente da SBDG..
Além das abordagens da Dinâmica de Grupo, também possui conhecimentos de várias ferramentas com trabalhos grupais, tais como: Sociocracia, Scrum, Scamper, Sprint Design, Estruturas Libertadoras. Certificação para trabalhar com as ferramentas Coaching Game e Punctum. Certificação para trabalhar com a ferramenta Miracle Choice. New Ways of Thinking – Design Thinking e demais
Este post foi feito especialmente para ilustrar como nosso Gerenciamento de leitos agrega aos Hospitais usuários do Sistema MV.
Vital para alcançar a eficácia nas internações, o gerenciamento de leitos é um processo chave de um hospital, promove a utilização dos leitos disponíveis em sua capacidade máxima.
Incorporar uma metodologia de gerenciamento de leitos hospitalares eficaz vem se tornando fundamental. Investir em processos e ferramentas para agilizar o processo de internação é algo essencial para maximizar resultados.
Criar e acompanhar indicadores de desempenho são atividades fundamentais para uma gestão eficiente na Saúde. Métricas garantem que os resultados traçados no planejamento estratégico sejam alcançados. Permite à organização agir em tempo real diante dos desafios.
Mesmo com um software excelente de Gestão Hospitalar, ainda há lacunas manuais as quais não são cobertas. Nosso sistema é complementar, e consegue cobrir estas lacunas no gerenciamento de leitos. Temos diversos casos de sucesso nos quais transformamos a produtividade de Hospitais os quais já eram usuários do Sistema MV.
A implantação do Sistema MV já gera alguns benefícios à Gestão de leitos, um de nossos clientes registrou a evolução ano a ano dos indicadores de giro de leito e fica explícito o impacto que cada sistema.
Estes dados são muito esclarecedores e servem como referência para os Gestores. No artigo O que mudou com a utilização do Voice, temos mais detalhes deste caso.
Alguns Hospitais que são referência no mercado brasileiro possuem o gerenciamento de leitos da Voice integrado com o MV, dentre eles destacamos alguns:
Hospital 9 de Julho,
Congregação Santa Catarina (Hospital Santa Catarina, Casa de Saúde São José, Santa Tereza etc.)
Hospital Anchieta,
Unimed Volta Redonda,
Hospital Moinhos de Vento,
Hospitais São Camilo (Pompéia, Santana e Ipiranga)
Unimed Fortaleza,
Moinhos de Vento
O Hospital Moinhos de Vento já participou de alguns congressos e simpósios onde apresentou seus resultados com o Voice:
Este Hospital já apresentou seus resultados em Congressos e Simpósios. Na III Jornada de Hotelaria Hospitalar do DF e GO , Izabela demonstrou o Case em Gerenciamento de leitos e destacou o uso da tecnologia. Mostrou como se beneficiou da integração entre Voice e MV. Mostrou vários painéis vivos de acompanhamento que proporcionam o controle em tempo real.
No final de sua palestra, Izabela demonstrou os ganhos no giro do leito que teve com a implantação do Voice:
Tempo de espera:
de 4 hs 46m 20s
para 1h 27m 25s
Tempo de deslocamento
de 7m 55s
para 8m 14s
Tempo de Higiene
de 1h 0m 47s
para 52m 26s
Tempo de supervisão
de 36m 29m
para 16m 54s
Tempo total:
de 6hs 31m 35s
para 1h 54m 02s
Hospital Unimed Volta Redonda
O Hospital Unimed Volta Redonda é um exemplo de Hospital que sempre investe em tecnologia . Uma evidência disto é por ele ser um dos primeiros Hospitais com qualificação de Hospital Digital na América Latina, tendo o Himss ERAM 7 (nível máximo). Temos nosso sistema desde a criação do Hospital e ele foi o sistema de integração oficial com a MV.
A Unimed é um bom exemplo em que nosso sistema dá indicadores adicionais a operação. Recentemente o Hospital refez seu processo de terceirização de limpeza e aproveitou os indicadores on line de nosso sistema para colocar estes como SLA no contrato.
Na tela a seguir, o indicador de Porcentagem de execução das limpezas concorrentes realizadas antes do meio dia.
Os relatórios agregam valores aos nossos processos pois direcionam nossas estratégias. Foi um ganho para o setor e para geração de resultados. Hoje, deixamos de atuar diante de percepções e monitoramos de fato cada etapa do processo.
Jéssyca Moreira
Líder de Hospitalidade da Unimed Volta Redonda
Dentre os diversos controles que se transformam em gerenciamento do resultado do terceiro, temos o relatório a seguir que demonstra quantas Limpezas terminais foram realizadas na meta e quantas não.
Outra ação que nosso sistema proporcionou, foi ter on line a produção de cada trabalhador. Os melhores são premiados ! No mês passado as 3 que melhor desempenharam na limpeza concorrente e as que melhor desempenharam na limpeza terminal foram premiadas com um dia de Beleza.
Veja um exemplo deste relatório:
Hospital 9 de julho
O pioneiro com uso de nosso sistema integrado ao MV, este é um dos Hospitais que estão mais avançados no controle de seus processos. Ao entrar na sala de Hotelaria chama atenção que todos acompanham o Voice, o engajamento envolve todos e é impressionante como até os funcionários da prestadora de serviço são envolvidos.
No Hospital 9 de Julho, o processo de Gestão de leitos cresceu e hoje somos o sistema mandatório de manutenção. Os acionamentos são realizados pelo Voice.
Hospitais da Congregação Santa Catarina
Atualmente abrange 5 Hospitais da Congregação:
Santa Catarina (SP),
Casa São José Humaita (RJ),
Santa Teresa de Petrópolis,
Nossa Senhora da Conceição em Três Rios e
São José de Teresópolis,
Inicialmente instalamos no Hospital Santa Catarina e depois de um tempo em produção, o corporativo da rede decidiu que nosso produto deverá ser padrão em todos os 16 Hospitais. Gradativamente estamos implantando um a um.
Um fato relevante foi que a partir da primeira instalação, todas as outras foram acontecendo em conjunto do projeto Transformação, e o Voice é implantado junto com o Soul MV.
“Quando a gente começa a se apoiar em tecnologia, os saltos passam a ser exponenciais e a gente não está acostumado com isso na Saúde”,
comenta Vinícius Oliveira,
diretor corporativo de Operações da Associação Congregação de Santa Catarina
Nosso Gerenciamento de leitos é a ferramenta padrão que equipará todos os Hospitais da Congregação. E isso por proporcionar controles e gerenciamento dos processos de liberação de leito inexistentes nos Sistemas de Gestão Hospitalares.
Fundado em 1969, na cidade de Itapecerica da Serra – São Paulo, o Santa Mônica é um hospital psiquiátrico reconhecido pela sua atuação na área de saúde mental e dependência química. Conta com médicos e terapeutas e estrutura separadas para prestar atendimento infantojuvenil e adulto de forma adequada.
O Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA-BA) criou Núcleos de Estudos, que tem como finalidade promover uma maior integração com empresários e com o público acadêmico que atua na área temática específica constituída, com o intuito precípuo de alcançar os seguintes objetivos:
Discutir aspectos de inovação tecnológica nas várias áreas da Administração;
Promover debates sobre problemáticas organizacionais vividas;
Incentivar a constante atualização dos profissionais da Administração, desenvolvendo conhecimentos
necessários à sua empregabilidade no ambiente organizacional;
Produzir artigos científicos a respeito das temáticas de cada grupo.
Núcleos de Estudos:
NÚCLEO
COORDENAÇÃO
Administração de Empresas Familiares
Profª. Admª. Maria da Graça Pitiá Barreto
Administração Financeira
Prof. Adm. João Marcelo Pitiá Barreto
Gestão das Organizações (TGA)
Prof. Adm. Sandro Coelho Moreira Pinto
Gestão Sustentável
Profª. Admª. Tatiana Carvalho de Oliveira
Gestão Universitária
Prof. Adm.ª Maria das Graças Sodré Fraga Maia
Gestão de Pessoas
Profª. Admª. Maria de Fátima Belchior
Governança Pública
Profª. Admª. Maria Isabel Vitória de Carvalho
Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação
Profª. Admª. Rosilene Maria Cruz
Administração da Produção
Prof.ª Adm.ª Noemia Carneiro de Araújo Resende
Administração Hospitalar
Profª. Admª. Ana Virgínia Gomes Di Tullio
Os Núcleos de Estudos funcionam no auditório do Centro de Desenvolvimento do CRA-BA e são compostos por no máximo 30 membros que deverão, necessariamente, ser profissionais registrados e com suas obrigações em dia com o CRA-BA, bem como acadêmicos nas áreas da Administração (Curso de Bacharelado em Administração e Curso Superior de Tecnologia nas Áreas da Administração).
Com o Diretor de Formação Profissional : Adm. Edilson Souto Freire e em alinhamento coma Presidente Adm.ª Tânia Maria da Cunha Dias , aconteceu no último dia 13 de junho o Iº Seminário de Administração Hospitalar do CRA-BA, com apresentação do Coral Novos Cantos sob a Regência Carlos Veiga Filho.
Após a brilhante apresentação do Coral e com encerramento saudando o glorioso Santo Antônio em função do seu dia.
Em seguida o Adm José Saturnino Rodrigues proferiu palestra sobre O papel do Administrador na Gestão Hospitalar e apresentou o CASE do Hospital Santa Izabel. A apresentação enriqueceu muito a todos os presentes.
Palestra de Vírginia
Em seguida a palestra foi da Adm Virginia Di Tullio apresentou A importância da Hotelaria Hospitalar e Facilitiesnos Hospitais.
No encerramento a palestrante convidou a todos a saudarem as festas juninas e o meio ambiente e partiu para dançar o Xote Ecológico de Luiz Gonzaga, onde vivenciamos uma descontração e consciência ambiental.
O termo atendimento humanizado se tornou, para algumas pessoas, espécie de clichê na área de saúde. Infelizmente, muito se fala mas pouco se prática.
Como reconhecer um serviço prestado de acordo com esses valores nas instituições de saúde?
Primeiramente, é importante entender o que significa ter um atendimento humanizado.
Quando um paciente entra pela porta da instituição, ele normalmente está (ou suspeita estar) com algum problema de saúde, certo?
Podemos inferir, portanto, que ele está frágil e inseguro. A forma com que ele é recebido, desde o primeiro contato com pessoal do atendimento, faz toda a diferença!
O Projeto de Humanização Hospitalar foi criado em maio de 2000 pelo Ministério da Saúde. O intuito era promover uma nova cultura de atendimento na saúde que apoiasse as melhorias na qualidade e eficiência dos serviços prestados.
Diretrizes do atendimento Humanizado
De acordo com o Ministério da Saúde, a humanização deve permanecer como uma diretriz transversal que favorece:
A troca e construção de saberes;
O diálogo entre profissionais;
O trabalho em equipe;
Consideração às necessidades;
Desejos e interesses dos diferentes protagonistas do campo da saúde.
De acordo com o Ministério da saúde, a humanização da assistência, é o aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e das mudanças na cultura da atenção aos pacientes e gestão dos processos de trabalho.
Memorabilidade (facilidade de ser lembrado pelo paciente);
Benefícios para todos os envolvidos, inclusive colaboradores;
Contribui para a eficácia do cuidado ao paciente;
Forte relação com a ética;
Fidelização, facilidade em ganhar a confiança do paciente.
O atendimento humanizado é lembrado
Com certeza você já ouviu falar, sobre:
“ _Eu gosto de ir a determinado hospital, porque lá, eu me sinto acolhido”.
Ingrid Schuch
Consultora e Especialista em apresentar diagnóstico e soluções para projetos de implantação da Hotelaria em Hospitais, com referência em Hospitais privados e Públicos de Porto Alegre e SP.
Atua como Docente na Faculdade Castelli – Canela, RS(na Graduação de Hotelaria e Hospitalidade). Coordenadora do Curso de Extensão de Hotelaria Hospitalar na Fundatec- POA, também atua como Docente na Universidade La Salle Business Scholl- Canoas, RS Curso de MBA Gestão em Saúde, na disciplina de Hotelaria e Hospitalidade em Serviços de Saúde.