Lavanderias Hospitalares, novos dispositivos IoT estão chegando para ajudar…

Se você já esteve em um hospital, provavelmente já se perguntou como as roupas e outros itens têxteis são limpos e desinfetados para garantir a segurança dos pacientes e dos funcionários. A resposta é simples: através da lavanderia hospitalar.

A lavanderia hospitalar é um ambiente fundamental para garantir que os itens de vestuário e têxteis utilizados em hospitais sejam lavados e desinfetados de forma apropriada. Este ambiente é projetado para garantir a limpeza e organização adequadas, evitando qualquer tipo de contaminação.

Um ambiente de lavanderia hospitalar é composto por várias áreas, cada uma com sua função específica. Na área de recepção, as roupas sujas são recebidas e classificadas. Em seguida, na área de lavagem, elas são lavadas e desinfetadas em máquinas industriais específicas. Após isso, as roupas passam para a área de secagem, onde são secas em secadoras de alta capacidade. Em seguida, as roupas são passadas na área de passagem, removendo qualquer rugosidade, antes de serem embaladas na área de embalagem para distribuição.

É importante que a lavanderia hospitalar possua sistemas de ventilação e filtragem de ar adequados para garantir um ambiente livre de contaminação. Além disso, as superfícies devem ser lisas e fáceis de limpar para minimizar o acúmulo de sujeira e germes.

Por fim, é importante destacar que a lavanderia hospitalar é um ambiente de trabalho que apresenta riscos à saúde e segurança dos funcionários. Portanto, os profissionais que trabalham nesta área devem ser treinados em boas práticas de segurança, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual e o manuseio adequado de produtos químicos e equipamentos.

Em resumo, a lavanderia hospitalar é um ambiente essencial para garantir a segurança dos pacientes e dos funcionários. Ela garante que os itens de vestuário e têxteis sejam devidamente higienizados e preparados para reutilização, mantendo um ambiente hospitalar limpo e seguro.

Em que podemos ajudar ?

Estamos em um trabalho junto com o Professor Roberto Farias (CEO da Datalav), na busca de novas soluções que utilizem dispositivos de automação com internet das coisas (IoT).

IoT vai revolucionar… Tudo que é medido por peso…

Professor Roberto Farias

O uso de dispositivos de automação com internet das coisas (IoT) pode ter um impacto extremamente positivo em várias áreas, incluindo o aumento da eficiência, redução de custos, melhoria na qualidade do produto ou serviço e maior conveniência para os usuários.

Isso pode ajudar as empresas a identificar problemas rapidamente e a tomar medidas corretivas antes que a qualidade do produto seja prejudicada.

Poderemos ajudar a identificar áreas onde podem melhorar a eficiência, reduzir o tempo de inatividade e economizar tempo e dinheiro. E também reduzir seus custos de energia e, consequentemente, reduzir os custos de produção.

A IoT pode ajudar a aumentar a eficiência, reduzir custos, melhorar a qualidade do produto ou serviço e aumentar a conveniência e a segurança do usuário.

Frederico Braga, CEO Bottom UP

Novidades

Em um esforço conjunto: Voice Technology, Datalav e BottomUP conseguimos conectar sistemas e novos dispositivos para resolver alguns problemas comuns a todas as lavanderias Hospitalares …

Indicadores mais confiáveis estarão a disposição. O Gerenciamento e Inteligência do Datalav interligado aos produtos Voice, já disponibiliza dados completos e prontos para maior eficiência hospitalar. Já os dispositivos IoT vem em boa hora para derrubar obstáculos da infraestrutura hospitalar.

Podemos adiantar algumas notícias …

Para resolver o problema das lavanderias com problemas de infraestrutura , que não tenham a possibilidade de cabeamento de dados ou cobertura de internet … Já estamos a disposição com balanças que se comunicam com IoT e não necessitam mais daquele retrabalho de anotações …

Para sinalizar desvios operacionais como um recipiente cheio de roupa suja para coleta ou solicitar atendimento avulso, os Botões Inteligentes Voice também estão a disposição.

Para garantir que áreas foram visitadas , os contadores de abertura de portas com sinalização on line através de IoT também já estão a disposição ….

Temos muito mais com novos IoT … Interessou ? Entre em contato

Reflexões sobre as novas possibilidades da Nutrição e o Setor de Nutrição de Dietética de um Hospital

Lendo a reportagem da Revista Newsweek de Março, 2023. – “Treinador De Sua Dieta Pessoal” … comecei e refletir o que já evoluímos com nosso Sistema de Nutrição nos Hospitais e quanto ainda podemos inovar potencializando os recursos que já temos a disposição.

Nas primeiras implantações e na criação da Solução de Nutrição, já enxergamos tantas possibilidades ainda não exploradas pelos Setores de Nutrição e Dietética (SND) Hospitalar que nos deixaram mais entusiasmado de como poderíamos ajudar em tratamentos e no restabelecimento de tantos pacientes.

Claro que devemos deixar claro que sabemos das limitações as quais o SND tem na maioria dos Hospitais. Analisando dezenas de Hospitais Brasileiros, podemos afirmar que consideramos na maioria dos casos que os Nutricionistas e todo seu Staff, um time de verdadeiros heróis.

Extrapolando algumas situações, um de nossos primeiros vislumbres com o time SND foi que agora com a Cozinha e o operacional sistematizado na palma da mão, porque não poderíamos continuar o serviço ao paciente após o término de sua estada no Hospital ?

Mencionado por alguns médicos em conversas durante a implantações, muitos pacientes que recebem suporte nutricional durante a internação acabam perdendo esse apoio quando retornam para casa. Isso não se deve necessariamente à falta de informação ou orientação, mas muitas vezes ao fato de que os pacientes e suas famílias não têm conhecimento ou recursos para preparar uma dieta adequada em casa.

Já temos o paciente, o tratamento, o sistema, as prescrições… Porque não poderíamos seguir o caminho indicado pela reportagem da personalização da Dieta ? …

usar o SND Hospitalar para continuar ajudando no tratamento mesmo com o paciente fora do Hospital ?

Se fisicamente a cozinha do Hospital suportar produzir além das necessidades de seu Hospital, porque ao invés de gerenciar o operacional interno, não poderíamos integrar por exemplo com uma plataforma tipo IFOOD ? ou até gerenciar uma etapa de entregas externas …

Se as cozinhas dos Hospitais não suportarem, porque não utilizar as “cozinhas fantasma” ou “cozinhas virtuais”. Essas cozinhas geralmente não têm um espaço físico para os clientes jantarem, mas são projetadas exclusivamente para preparar refeições para entregas ou pedidos online. Eles podem ser operados por restaurantes existentes, empresas de entrega de alimentos ou cozinhas independentes que fornecem opções de menu para vários restaurantes. O objetivo principal dessas cozinhas é atender à demanda de entregas de alimentos, oferecendo conveniência e rapidez para os clientes, sem a necessidade de visitar um restaurante físico.

No artigo do Blog Hospitais em Destaque, “Seis meses de refeições sob medida podem reduzir os custos médicos em 16%” , descreve bem o sucesso dos Americanos com uma prática bem parecida …

Apostaram na idéia de continuar a prestação de serviços nutricionais com o fornecimento de refeições adequadas a Prescrição médica e trouxeram melhora da saúde de quem não iria conseguir e geraram uma gigantesca economia.

Coincidentemente ontem, vi um post que tivemos o lançamento do Livro

“O que tem no prato da grávida?” Um guia prático de Nutrição para as futuras Mamães com a @draelainepadua e @draalbertinaduartetakiuti na Livraria da Vila Shopping JK Iguatemi.

Também é um exemplo de como a personalização da dieta pode auxiliar mais os pacientes durante o tratamento fora dos Hospitais (neste caso mulheres no período Gestacional).

E o uso da Inteligência Artificial

Outro ponto o qual ficamos extremamente entusiasmados quando começamos os projetos de Nutrição, foi a possibilidade de extrair aprendizado do uso da Inteligência Artificial para analisar os dados operacionais do dia a dia do SND, aplicando técnicas de Machine Learning. A integração e conexão de informações cruciais, como CID (código da doença), evolução do paciente, sua alimentação e dieta, podem ser transformadoras para o tratamento dos pacientes.

Na reportagem da Newsweek , eles descrevem bem como será impactante para o futuro a personalização das Dietas. E que diversos esforços de novas Startups já estão usufruindo da IA e relações de diversos fatores. Já quase na conclusão da reportagem temos a seguinte citação que mostra que estamos alinhados:

“Eventualmente, chegaremos ao ponto em que certas recomendações dietéticas no nível individual serão úteis, mas ainda não chegamos lá”, diz Eric Topol, diretor e fundador do Scripps Research Translational Institute.

“Há muita promessa aqui. Mas é complicado e há muitas camadas de dados e ninguém ainda resolveu o caso. Ninguém ainda fez a IA multimodal para entender como todos eles interagem.”

Segunda a reportagem, as taxas de diabetes, obesidade e doenças evitáveis ligadas a distúrbios metabólicos atingiram níveis sem precedentes e continuam a aumentar. Cerca de 9 por cento dos americanos já são diabéticos. Outros 33% dos americanos são pré-diabéticos, o que significa que seus corpos já estão profundamente desregulados e não conseguem mais controlar adequadamente a quantidade de açúcar circulando no sangue. Entre 2017 e 2020, a prevalência da obesidade (definida como uma massa corporal igual ou superior a 30) aumentou de 30,5% para quase 42%, colocando milhões em risco muito maior de desenvolver síndrome metabólica.

A nutrição personalizada, é a melhor chance de reduzir estes números e a crise de Saúde da população Americana. E pensando aqui em nossos esforços, acreditamos que podemos começar pelos Hospitais e o Setor de Nutrição e Dietética.

Transporte Intra-Hospitalar: A Etapa Crucial na Jornada do Paciente

A Jornada do Paciente é um conceito que se refere a todos os passos que um paciente percorre desde o momento em que busca atendimento em um serviço de saúde até a sua alta médica. Essa jornada inclui diversas etapas, como triagem, diagnóstico, tratamento, internação e alta, e todas essas etapas estão interligadas entre si.

Uma das etapas que faz parte da jornada do paciente é o transporte intra-hospitalar, que se refere ao deslocamento do paciente dentro do hospital, seja para realizar exames, consultas, cirurgias ou transferências de um setor para outro. Esse transporte pode ser realizado de diversas maneiras, como macas, cadeiras de rodas, camas hospitalares e até mesmo em pé, dependendo das condições clínicas do paciente.

O transporte intra-hospitalar é uma etapa importante na jornada do paciente, pois pode afetar diretamente a experiência do paciente e a eficiência do serviço de saúde. Um transporte inadequado pode causar desconforto, dor, estresse e até mesmo complicações médicas, como quedas e lesões.

Por isso, é fundamental que as instituições de saúde tenham protocolos claros e bem definidos para o transporte intra-hospitalar, que incluam treinamento de equipes, uso adequado de equipamentos e tecnologias, planejamento das rotas de transporte, avaliação do estado clínico do paciente e comunicação efetiva entre as equipes envolvidas.

Além disso, é importante que o transporte intra-hospitalar seja visto como parte integrante da jornada do paciente, e não como um simples deslocamento de um ponto a outro. É preciso que a equipe de saúde esteja atenta às necessidades e preferências do paciente, respeitando sua dignidade, privacidade e segurança durante todo o processo.

Em resumo, a Jornada do Paciente e o transporte intra-hospitalar estão intimamente relacionados, e um transporte adequado e humanizado é fundamental para garantir uma experiência positiva e eficiente para o paciente.

Impacto da Higienização Hospitalar no controle de infecção Hospitalar

A higienização hospitalar tem um grande impacto na prevenção e controle dos fatores exógenos que contribuem para a infecção hospitalar. Uma limpeza e desinfecção adequadas dos ambientes hospitalares e equipamentos médicos e odontológicos ajudam a reduzir a carga microbiana no ambiente, prevenindo a transmissão de microrganismos patogênicos aos pacientes.

A higienização hospitalar deve ser realizada com base em protocolos e diretrizes específicas, que incluem o uso de desinfetantes apropriados para cada superfície ou equipamento, a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos profissionais responsáveis pela limpeza, e a limpeza e desinfecção regular dos equipamentos e superfícies que entram em contato com os pacientes.

Além disso, a higienização das mãos é uma das medidas mais importantes para prevenção e controle de infecções hospitalares, uma vez que as mãos são uma das principais fontes de transmissão de microrganismos entre os pacientes e profissionais de saúde. Os profissionais de saúde devem adotar as medidas adequadas de higiene das mãos, incluindo a lavagem com água e sabão ou a utilização de soluções alcoólicas, em momentos específicos, como antes e após o contato com cada paciente, antes e após a realização de procedimentos invasivos, e após a remoção de EPIs.

Portanto, a higienização hospitalar é uma medida essencial para a prevenção e controle de infecções hospitalares causadas por fatores exógenos. A adoção de práticas seguras e eficazes de higienização contribui para um ambiente hospitalar mais seguro, reduzindo a incidência de infecções nos pacientes e protegendo a saúde dos profissionais de saúde.

Fatores Exógenos na infecção Hospitalar

Os fatores exógenos na infecção hospitalar são aqueles que vêm do ambiente externo ao paciente, como objetos, equipamentos, superfícies, outros pacientes e profissionais de saúde. Esses fatores podem contribuir para a transmissão de microrganismos patogênicos, que podem causar infecções nos pacientes vulneráveis.

Alguns exemplos de fatores exógenos que podem contribuir para a infecção hospitalar são:

  1. Equipamentos médicos e odontológicos: Equipamentos médicos e odontológicos, como respiradores, monitores, ventiladores, sondas, cateteres, e outros, podem ser uma fonte de infecção hospitalar se não forem devidamente higienizados ou esterilizados.
  2. Superfícies: Superfícies, como mesas, balcões, maçanetas, interruptores, podem estar contaminadas com microrganismos e, se não forem higienizadas regularmente, podem contribuir para a transmissão de infecções.
  3. Outros pacientes: Pacientes hospitalizados podem ser portadores de microrganismos patogênicos, especialmente aqueles em unidades de terapia intensiva, e podem transmitir esses microrganismos para outros pacientes se não forem tomadas medidas adequadas de prevenção e controle de infecções.
  4. Profissionais de saúde: Profissionais de saúde podem transmitir microrganismos patogênicos aos pacientes se não adotarem as medidas adequadas de higiene das mãos, uso de equipamentos de proteção individual e higienização de equipamentos e superfícies.
  5. Visitantes: Visitantes podem contribuir para a transmissão de microrganismos patogênicos se não forem orientados sobre as medidas de prevenção e controle de infecções, como higienização das mãos e uso de equipamentos de proteção individual.

É importante que as medidas de prevenção e controle de infecções sejam implementadas e seguidas para reduzir a incidência de infecções hospitalares causadas por fatores exógenos. Isso inclui a higienização adequada de equipamentos, superfícies e mãos, além de medidas específicas de prevenção e controle de infecções em pacientes infectados ou colonizados por microrganismos patogênicos.

Como nossas soluções ajudam ?

Já postamos aqui no Blog o Post: Como o Voice Leitos também ajuda a CCIH nele citamos o uso do Voice Leitos no gerenciamento de vistorias ou testes de infecções simuladas.

Temos também um projeto de Pesquisa Científica em andamento com o tema:

PESQUISA PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR NA GESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA 4.0

E neste projeto, atuamos diretamente nos fatores exógenos na infecção hospitalar.

Segue breve apresentação de nosso projeto de pesquisa














					

O Voice Leitos tem indicador de eficiência da Higiene Hospitalar por Metro quadrado.

A eficiência por metro quadrado é um indicador importante na higiene hospitalar, pois um ambiente limpo e higienizado é essencial para prevenir a propagação de infecções hospitalares e manter a segurança dos pacientes e profissionais de saúde.

O índice de eficiência por metro quadrado mede a quantidade de limpeza e desinfecção realizada em uma determinada área ou superfície em relação à sua área total. Esse indicador permite avaliar a eficácia do processo de limpeza e desinfecção, garantindo que todas as áreas críticas e de alto contato sejam limpas e desinfetadas de forma adequada.

Uma limpeza inadequada ou insuficiente pode resultar na presença de microrganismos patogênicos, como bactérias, vírus e fungos, que podem causar infecções nos pacientes, especialmente aqueles com sistema imunológico comprometido. Além disso, a presença de sujidades e detritos pode comprometer a eficácia dos desinfetantes utilizados.

Portanto, a eficiência por metro quadrado é um indicador importante na higiene hospitalar, pois garante a prevenção e controle de infecções hospitalares, aumentando a segurança e qualidade do atendimento prestado aos pacientes.

A quantidade de metros quadrados que um profissional higienizador é capaz de limpar por dia pode variar bastante, dependendo de vários fatores, como o tipo de ambiente a ser limpo, a quantidade de equipamentos e móveis presentes no ambiente, o tipo de material e superfície a ser limpa, a frequência de limpeza necessária, entre outros fatores.

No entanto, para fornecer uma orientação geral, a ISSA, a associação internacional da indústria de limpeza, sugere que um profissional higienizador possa limpar de 1.500 a 2.500 metros quadrados por turno de trabalho de 8 horas em ambientes de escritório. Já em ambientes mais complexos, como hospitais ou escolas, a ISSA sugere uma taxa de 450 a 600 metros quadrados por turno de 8 horas.

É importante lembrar que essas são apenas orientações gerais e que a quantidade de metros quadrados que um profissional higienizador pode limpar por dia pode variar dependendo das condições específicas de cada ambiente de trabalho. É sempre recomendável avaliar cuidadosamente as necessidades de limpeza de cada ambiente específico e ajustar a carga de trabalho de acordo com essas necessidades.

A quantidade média de higienizador por metro quadrado que é considerada eficiente em hospitais pode variar de acordo com o tipo de superfície a ser limpa e o tipo de desinfetante utilizado.

Existem alguns estudos que avaliam a produtividade dos trabalhadores que realizam a limpeza e desinfecção de ambientes de assistência médica, incluindo a quantidade de metros quadrados que cada trabalhador é capaz de higienizar em um determinado período de tempo.

Por exemplo, um estudo publicado no American Journal of Infection Control em 2017 avaliou a eficácia e a produtividade de diferentes estratégias de limpeza em hospitais. O estudo incluiu a medição da quantidade de metros quadrados que cada profissional de limpeza foi capaz de higienizar em uma hora. Os resultados mostraram que a produtividade variou significativamente entre as diferentes estratégias de limpeza testadas, com algumas estratégias resultando em uma produtividade significativamente maior do que outras.

No Voice Leitos, temos a medição das áreas higienizadas por metragem.

Podemos ter a medição de quantos metros quadrados são higienizados nos Leitos (tanto terminais, concorrentes ou avulsas) assim como nas áreas comuns. Inclusive há diversos filtros para análises mais profundas.

Ao lado temos um print, de um gráfico em modo ranking mostrando a metragem de cada colaboradora do time da Higiene.

Já na figura seguinte, temos uma amostra de como é possível ordenar dinamicamente uma lista de colaboradoras por nome, ou por quantidade de higienes ou por metro quadrado.

Algumas análises poderão ser mais justas, no exemplo acima a colaboradora com mais locais (com 35) na ordenação que está na tela (por metragem) fica apenas em terceira.

Assim como a segunda com mais locais (com 31), na ordenação por metragem fica apenas em sexto.

As duas situações são 2 exemplos bem simples. Esta é a vantagem de incluir a métrica adicional. Não deixe que desequilíbrios prejudiquem sua produtividade

Com esta métrica, poderemos ter no futuro uma referencia das atividades de Higiene nos Hospitais Brasileiros.

ISSA (International Sanitary Supply Association)

A ISSA é a associação internacional da indústria de limpeza, que representa empresas de fabricação, distribuição, serviço e usuários finais de produtos e serviços relacionados à limpeza e higienização. No site da ISSA, é possível encontrar informações sobre a associação, seus membros

No Brasil ?

no Brasil existe a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp), que é uma associação sem fins lucrativos que representa as empresas do setor de limpeza profissional no país. A Abralimp tem como objetivo promover o desenvolvimento do setor de limpeza profissional no Brasil, além de oferecer informações, capacitação e suporte aos seus associados.

A Abralimp foi fundada em 1985 e atualmente conta com mais de 200 associados, incluindo empresas de limpeza e higiene, fabricantes de equipamentos e produtos de limpeza, distribuidores, entre outros profissionais do setor. O site oficial da Abralimp é www.abralimp.org.br e oferece informações sobre a associação, eventos, cursos de capacitação, notícias e outras informações relevantes para o setor de limpeza profissional no Brasil.

Mais de 5 Milhões de transportes realizados

O Voice Transporte ultrapassou a marca de mais de 5 milhões de transportes realizados, e a com os novos projetos implantados recentemente, a previsão é que este número deve dobrar até o final do Ano.

Ter um transporte de pacientes eficiente em um hospital é de extrema importância, pois pode fazer a diferença entre a vida e a morte de um paciente. Um transporte eficiente pode garantir que os pacientes sejam transferidos com segurança e rapidez de uma área para outra do hospital, sem causar qualquer desconforto ou atraso na assistência médica.

Os hospitais geralmente têm diferentes áreas de tratamento, como emergência, UTI, centro cirúrgico, laboratório e radiologia. Cada uma dessas áreas tem necessidades específicas de transporte de pacientes, e a falta de um sistema eficiente pode resultar em atrasos no atendimento e na realização de exames, bem como na transferência tardia para outras áreas do hospital.

Um transporte de pacientes eficiente também ajuda a melhorar a qualidade do atendimento ao paciente, permitindo que os profissionais de saúde tenham acesso rápido e seguro aos pacientes, independentemente da sua localização no hospital. Isso pode ser especialmente crítico em casos de emergência, quando minutos ou segundos podem fazer a diferença na vida de um paciente.

Além disso, um transporte de pacientes eficiente pode ajudar a reduzir o risco de lesões durante a transferência, tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Um sistema adequado de transporte de pacientes também pode melhorar a eficiência operacional do hospital, permitindo que o pessoal médico se concentre em fornecer o melhor atendimento possível aos pacientes.

Em resumo, ter um transporte de pacientes eficiente em um hospital é fundamental para garantir a segurança e a qualidade do atendimento médico prestado aos pacientes. Isso pode ajudar a salvar vidas, prevenir lesões e melhorar a eficiência operacional do hospital como um todo.

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Quanto custa um leito hospitalar ocioso ?

Hoje vamos falar sobre a questão dos leitos hospitalares ociosos e o impacto negativo que isso pode ter em um hospital.

A ociosidade de leitos pode ser muito prejudicial para o financeiro de uma instituição. Isso porque há diversos custos fixos que precisam ser pagos independentemente da utilização dos leitos, como as contas de energia elétrica, água, telefone, internet, além dos salários e benefícios dos funcionários e os custos com equipamentos médicos, medicamentos, insumos e materiais médicos.

Além disso, a ociosidade de leitos pode gerar perda de receita, uma vez que o hospital deixa de atender pacientes e realizar procedimentos que poderiam gerar lucro. Isso pode comprometer ainda mais o financeiro da instituição.

Outro impacto negativo da ociosidade de leitos é a redução da eficiência operacional. Quando os leitos estão desocupados, o hospital perde a oportunidade de realizar um maior número de atendimentos e procedimentos médicos, o que pode afetar a qualidade do serviço prestado aos pacientes.

Por isso, é importante que os hospitais busquem estratégias para minimizar a ociosidade dos leitos, como uma melhor gestão de fluxo de pacientes, uma avaliação mais precisa da demanda por leitos, ou outras medidas que possam ajudar a otimizar o uso desses recursos.

Em resumo, a ociosidade de leitos hospitalares pode representar um impacto negativo significativo para o financeiro e a eficiência operacional de um hospital, sendo essencial que a instituição encontre soluções para garantir uma melhor utilização desses recursos.

A importância do Giro de leito eficiente

A eficiência operacional de um hospital é fundamental para garantir a qualidade do atendimento prestado aos pacientes. Entre os fatores que influenciam diretamente nessa eficiência, está a gestão de leitos. Um giro de leito eficiente pode ser a chave para reduzir os custos hospitalares, garantir o fluxo de atendimento e a satisfação dos pacientes.

Quando um leito fica ocioso por muito tempo, o hospital perde oportunidades de atender novos pacientes, o que pode gerar prejuízos financeiros. Além disso, a demora no processo de alta dos pacientes pode gerar um acúmulo de demanda por leitos, prejudicando o fluxo de atendimento e aumentando o tempo de espera para os pacientes que precisam ser internados.

Por outro lado, um giro de leito eficiente permite que os pacientes tenham acesso aos leitos rapidamente, reduzindo o tempo de espera e garantindo um atendimento mais ágil e eficiente. Isso pode aumentar a satisfação dos pacientes e a qualidade do serviço prestado pelo hospital.

Uma gestão de leitos eficiente também pode contribuir para a redução das taxas de infecção hospitalar, já que os leitos são desinfetados e preparados para receber novos pacientes mais rapidamente. Além disso, a rotatividade dos leitos também pode facilitar a manutenção e reparo dos equipamentos médicos, sem interromper o fluxo de atendimento aos pacientes.

Para garantir um giro de leito eficiente, os hospitais precisam adotar uma gestão eficiente do fluxo de pacientes, incluindo uma avaliação precisa da demanda por leitos e um planejamento adequado para as altas e transferências dos pacientes. Além disso, a comunicação entre os setores do hospital, como o pronto-socorro e as unidades de internação, deve ser clara e eficiente, para garantir que os leitos sejam ocupados de forma rápida e adequada.

Em resumo, um giro de leito eficiente é fundamental para garantir a qualidade do atendimento em um hospital, reduzir os custos e aumentar a satisfação dos pacientes. Por isso, é importante que as instituições de saúde invistam em uma gestão eficiente de leitos, buscando sempre a melhoria contínua dos processos e a satisfação dos pacientes.

Conheça o Voice Leitos ! è com ele que centenas de Hospitais gerenciam bem seus leitos hospitalares.

Telefonia Dect em Hospitais

Falar de telefonia em ambientes hospitalares é um assunto interessante, pois esse é um tipo de cenário que exige comunicação eficiente, mas é sensível a ruídos e a interferências de outros maquinários 🤔

Como resolver esse quebra-cabeça?

 Benefícios para ambientes hospitalares

  • Tem proteção para evitar interferências em relação aos equipamentos eletromagnéticos
  • Telefone portátil possui extensa cobertura, o que permite trafegar nas mais diversas áreas do hospital garantindo a disponibilidade da chamada
  • A tecnologia possui cancelamento de ruído, melhorando a qualidade da ligações
  • É resistente a água devido ao grau de proteção IP65
  • Possui bateria de longa duração para suportar vários plantões

O DECT é para a telefonia, o que é o Wi-Fi é para a internet!


O protocolo DECT foi feito para entregar voz. E o Wi-Fi para entregar dados. Por isso, ele se tornou tão eficiente em sistemas de telefonia full HD, sem qualquer interferência! Bacana, né?

A telefonia DECT (Digital Enhanced Cordless Telecommunications) é frequentemente utilizada em hospitais para comunicações internas e externas. Os telefones DECT são sem fio e possuem uma tecnologia que reduz as interferências e ruídos, além de possuir uma maior capacidade de alcance em relação aos telefones convencionais.

Nos hospitais, a telefonia DECT é amplamente utilizada por equipes médicas e de enfermagem para se comunicar rapidamente e de forma eficiente entre si, permitindo uma melhor coordenação dos cuidados e uma resposta mais rápida em caso de emergência. Além disso, a telefonia DECT também é utilizada para permitir que os pacientes se comuniquem com as equipes de atendimento, facilitando a solicitação de ajuda quando necessário.

Utilizamos a telefonia DECT em diversas soluções como:

Acreditação Hospitalar

Define-se Acreditação como um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde.

Tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial/governamental, não devendo ser confundida com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado.

O processo acreditação é pautado por três princípios fundamentais:

  • é voluntário, feito por escolha da organização de saúde;
  • é periódico, com avaliação das organizações de saúde para certificação e durante o período de validade do certificado;
  • é reservado, ou seja, as informações coletadas em cada organização de saúde no processo de avaliação não são divulgadas.

O que é a acreditação?

A acreditação é um processo de revisão que permite que as organizações de saúde demonstrem sua capacidade de atender aos requisitos e padrões regulamentares estabelecidos por uma organização de acreditação reconhecida. A acreditação reflete a dedicação e comprometimento de uma agência para atender aos padrões que demonstram um maior nível de desempenho e atendimento ao paciente. Os padrões de credenciamento foram criados por especialistas da indústria com as necessidades dos clientes em mente.

Líderes de programas de garantia de qualidade devem ser capazes de gerar interesse e compromisso sem sobrecarregar o pessoal clínico e administrativo com uma atividade na qual eles não entendem nem acreditam.

A acreditação hospitalar foi definida como:

“Uma autoavaliação e um processo de avaliação por pares externo usado pelas organizações de cuidados de saúde para avaliar com precisão seu nível de desempenho em relação aos padrões estabelecidos e implementar maneiras de melhorar continuamente”.

Os sistemas de garantia de qualidade do hospital são sistemas de controle operacional destinado a cumprir expectativas específicas para o tratamento de pacientes.

Por que a acreditação?

Os clínicos costumavam ter uma grande autonomia em suas práticas. Os mecanismos de monitoramento e garantia da qualidade dos cuidados prestados tenderam a se basear na avaliação interna por pares. O tempo, no entanto, arruinou grande parte da cortina da mística profissional. A mudança do ambiente de cuidados de saúde com as orientações revisadas de acreditação hospitalar afiou a preocupação da equipe hospitalar clínica e administrativa para avaliar a qualidade dos cuidados que eles fornecem.

Os clínicos agora veem os padrões de acreditação como um quadro pelo qual os processos organizacionais serão melhorados e seus pacientes receberão melhores cuidados. Médicos e administradores agora devem enfrentar o desafio de estabelecer sistemas abrangentes e vigorosos de garantia de qualidade e aprender a evitar as armadilhas que impedem a implementação de tais sistemas. A garantia de qualidade é um processo muito simples que trata de encontrar problemas e corrigi-los.

Uma definição abrangente de cuidados de saúde de qualidade seria:

“O resultado alcançável ideal para cada paciente, evitando complicações induzidas pelo médico e atenção às necessidades do paciente e da família, de maneira econômica e razoavelmente documentada”.

Qual a importância da acreditação nos hospitais?

Os hospitais credenciados oferecem maior qualidade de atendimento aos seus pacientes. O credenciamento também oferece uma vantagem competitiva no setor de cuidados de saúde e fortalece a confiança da comunidade na qualidade e segurança dos cuidados, tratamento e serviços. No geral, melhora a gestão de riscos e ajuda a organizar e fortalecer os esforços de segurança do paciente, criando uma cultura de segurança do paciente.

Não só aumenta a educação e desenvolvimento do pessoal, mas também avalia todos os aspectos da gestão e fornece educação sobre boas práticas para melhorar as operações comerciais. A acreditação internacional, como a da Joint Commission International (JCI), uma organização sem fins lucrativos que faz parte da Comissão Conjunta de Credenciamento de Organizações de Saúde – também conhecido como JCAHO ou The Joint Commission – foi fundada no final da década de 1990 para pesquisar hospitais fora dos Estados Unidos Estados.

Poucos programas de acreditação de qualidade para hospitais

Existem vários padrões de qualidade, no entanto, há poucos nos quais os hospitais são comumente acreditados. Há a acreditação pela JCI e pelo padrão da National Accreditation Board for Hospitals and Healthcare providers (NABH) – parte do Conselho da Qualidade da Índia. Também há conformidade com os Critérios Baldrige para Excelência de Desempenho e inscrição na ISO 9001 – “Sistemas de Gerenciamento de Qualidade – Requisitos”, da Organização Internacional de Padronização (ISO). Além disso, há também a acreditação departamental, como o National Accreditation Board for Testing and Calibration Laboratories (NABL).

Qual a diferença entre os padrões de acreditação?

O padrão ISO 9001 é mais orientado por processos e é melhor para departamentos de administrativos, como contabilidade, recursos humanos, etc., enquanto a NABH e a JCI são padrões orientados clinicamente que afetam diretamente o atendimento ao paciente.

Os padrões de acreditação (NABH e JCI): são padrões centrados no paciente e relacionados ao fornecimento de:

  • Acesso aos cuidados e continuidade dos cuidados
  • Direitos do paciente e da família – direitos e educação dos pacientes
  • Educação para o paciente e a família
  • Avaliação de pacientes – gerenciamento de medicação
  • Cuidados com os pacientes

Organização de cuidados de saúde e padrões de gestão são funções relacionadas com a prestação de uma organização segura, eficaz e bem gerida. São exemplos:

  • Melhoria da qualidade e segurança do paciente
  • Prevenção e controle da infecção hospitalar
  • Governança, liderança e direção – responsabilidades da administração
  • Gerenciamento de instalações e segurança
  • Qualificações e educação do pessoal – gestão de recursos humanos
  • Gerenciamento do sistema de gerenciamento de informações e informações

Como é o processo de acreditação?

Comece o processo de acreditação por meio da educação: educar os líderes e os gerentes e explicar os benefícios, vantagens, processo, cronograma, etc., da acreditação

Avalie a situação atual: use avaliadores (consultores internos ou externos) para uma avaliação de forma crítica e objetiva de cada área. Eles conduzirão uma avaliação detalhada da adesão atual da organização aos padrões, por meio de cada elemento mensurável. Pontuação como “Atende”, “Parcialmente Atendido” ou “Não Atende” serão atribuídas juntamente com recomendações específicas. Também serão coletados e analisados dados de qualidade conforme exigido pelos padrões de monitoramento de qualidade (por exemplo, erros de medicação, taxas de infecção associadas ao hospital, uso de antibióticos, complicações cirúrgicas, etc.). Isso estabelece um sistema de monitoramento contínuo para coleta de dados (por exemplo, mensalmente, trimestralmente análise de dados) para identificar áreas problemáticas e rastrear o progresso na melhoria.

Planejamento de ação: usando os resultados da avaliação da condição atual, desenvolva um plano de ação detalhado começando primeiro com áreas prioritárias dos padrões principais. Responsabilidades, entregas e prazos devem ser atribuídos (por exemplo, revisar a política de consentimento informado, desenvolver uma nova declaração de consentimento informado, educar a equipe no próximo período de dois meses).

Atribuição de capítulo: procure por habilidades de gestão de pessoas, habilidades de gerenciamento de tempo e habilidades de construção de consenso e atribua supervisão de cada capítulo dos padrões a um champion ou líder respeitado que conduzirá os membros da equipe de todo o hospital e realizará o processo.

Políticas e procedimentos: Além de um plano de projeto geral, muitas vezes é útil compilar uma lista de todas as políticas e procedimentos necessários que precisarão de desenvolvimento e revisão. Continue a monitorar seu progresso no cumprimento dos padrões, como por meio de uma mini avaliação de cada capítulo em intervalos regulares (por exemplo, trimestralmente).

Pesquisa simulada final: Planeje uma “pesquisa simplificada” final, pelo menos, quatro a seis meses antes da data-alvo da pesquisa de acreditação. Use avaliadores (consultores internos ou externos) que não estiveram envolvidos na avaliação e preparação da acreditação. Olhe para a organização com um olho novo e objetivo. Planeje revisões finais e correções com base nos resultados da pesquisa final simulada.

Questionário final para acreditação

O sucesso de qualquer programa de garantia de qualidade depende quase inteiramente do compromisso e do interesse dos administradores, enfermeiros, pessoal paramédico e médicos. Líderes de programas de garantia de qualidade devem ser capazes de gerar interesse e compromisso sem sobrecarregar pessoal clínico e administrativo com uma atividade na qual eles não entendem nem acreditam. Isso ajudará a remover a garantia de qualidade de sua paralisia atual em alguns hospitais. A garantia de qualidade é ter sucesso em seu objetivo de identificar e corrigir problemas e melhorar a qualidade do atendimento ao paciente.

A acreditação hospitalar é constituída de um sistema de avaliação e certificação de qualidade de serviços de saúde através de um processo voluntário, periódico e reservado. Trata-se de um processo de avaliação de instituições prestadoras de serviços na área de saúde para verificação do cumprimento de requisitos criados para aperfeiçoar a segurança e qualidade no cuidado. Esse processo busca estimular uma melhoria contínua e sustentada dos processos nas instituições de saúde, através do emprego de padrões e de metas nacionais e internacionais de segurança do paciente.

Os princípios da acreditação hospitalar são pautados num caráter eminentemente educativo, métodos e técnicas que possam promover melhoria contínua dos processos.  Desta forma, a qualidade passa a ser integrada a cultura da instituição, com vista à  promoção das boas práticas nos processos do hospital,  trazendo como principais benefícios:

  • Segurança para os pacientes e profissionais
  • Qualidade da assistência
  • Promoção do trabalho em equipe
  • Melhora do clima organizacional
  • Monitoramento dos processos e resultados
  • Melhora do desempenho institucional
  • Caminho para a melhoria contínua

Transporte intra-hospitalar (TIH)

O transporte intra-hospitalar (TIH) refere-se ao deslocamento de pacientes dentro dos hospitais para a realização de exames, procedimentos cirúrgicos e transferências de unidades de baixa para alta complexidade ou vice-versa. 

O TIH dentro dos hospitais pode ser uma fonte importante de eventos adversos (EAs), principalmente para pacientes críticos. Nesses casos, não importa se a transferência é temporária (para a realização de um exame) ou de longo prazo (para uma nova unidade). Há riscos de traumas, complicações hemodinâmicas e de vias aéreas, além de outras alterações fisiológicas causadas por falhas de monitoramento, equipamentos e de comunicação entre setores. Por isso, os benefícios da movimentação do paciente devem ser maiores do que o potencial para danos. 

O ambiente organizacional, o uso inadequado ou a falta de tecnologia utilizada para o TIH no que se refere a aparelhos (bombas de infusão contínua, maca de transporte, monitores e dispositivos para o controle de sinais vitais e de gases sanguíneos) e a falta de comunicação entre os profissionais favorecem a ocorrência de erros e incidentes que podem agravar a situação clínica do paciente transportado.

O sucesso no TIH depende diretamente do planejamento e da atuação organizada da equipe multiprofissional, bem como da escolha de equipamentos adequados, que garantam a monitorização segura do paciente durante o deslocamento. Nesse âmbito, um aspecto importante no transporte do paciente é a comunicação prévia das informações necessárias entre a equipe que transporta o paciente e aquela que irá recepcioná-lo, de forma que não seja comprometida sua segurança e a continuidade dos cuidados de saúde seja reforçada.

Por essa razão, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004, criou o World Alliance for Patient Safety (Aliança Mundial para Segurança do Paciente) com o intuito de definir e identificar as prioridades no contexto da segurança do paciente, propondo medidas para reduzir os riscos e mitigar os EAs. O programa, composto por diversos países, busca definir questões prioritárias para a pesquisa na área de segurança do paciente que sejam de alta relevância para países em todos os níveis de desenvolvimento. Além disso, visa conscientizar e conquistar o compromisso político através de campanhas internacionais que reúnam recomendações destinadas a promover a segurança dos pacientes ao redor do mundo. 

Devido à importância do tema no cenário da saúde, em 2014, o Brasil instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com o objetivo de qualificar o cuidado em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. 

O Voice Transporte

Nosso Sistema de Transporte, otimiza os processos de comunicação entre requisitante, central de transporte e transportadores, uma vez que as solicitações são registradas em sistema e disparadas de acordo com o disponibilidade visualizadas em tempo real. Dispensa o uso de planilhas em papel para controle e toda movimentação de pacientes, equipamentos ou insumos são coletados dados para geração de estatísticas e relatórios.

O transportador ou circulante é o colaborador responsável por levar o paciente de um lugar ao outro dentro das dependências do hospital, por exemplo, do pronto-socorro à sala de exames. Também são responsáveis por cuidados especiais com pacientes como mudança de decúbito e transporte de equipamentos e insumos.

Para que serve?

  • otimiza o fluxo operacional equipes
  • controlar fluxo de pessoas, pacientes e insumos
  • controlar prioridades e destinos nos transportes de equipamentos
  • controlar prioridades no transporte de pacientes graves
  • monitorar tempos de atividades dos transportadores
  • emissão de relatórios e estatísticas das equipe para medição de indicadores e aumento da qualidade
  • registro em sistema de todas as requisições de transporte

Como funciona?

O VOICE Transporte atua no gerenciamento e controle dos ramais móveis que estão de posse da equipe de transportadores.

Através do sistema web as requisições são solicitadas pela enfermagem e direcionadas à Central de Transportes, que por sua vez visualizam em tempo real a disponibilidade da equipe. 

Dependendo do Tipo de Movimentação, um fluxo é disparado* para os ramais móveis associados à atividade, perguntando e confirmando os passos do fluxo.

O QUE SÃO EVENTOS ADVERSOS (EAS)?

São incidentes ou circunstâncias que podem resultar ou que resultaram em dano desnecessário ao paciente.

Também podem ser definidos como toda ocorrência que resulta em dano não intencional ao usuário relacionado à saúde ou aos serviços fornecidos aos usuários. Há ainda riscos inerentes ao próprio transporte, os quais independem do tempo ou da distância percorrida, sobretudo a ausência de comunicação da equipe multidisciplinar envolvida e a falha de equipamentos.

EVIDÊNCIAS CLÍNICAS DO TIH

O transporte intra-hospitalar de pacientes críticos é uma rotina na maioria dos hospitais, sendo imprescindível que a garantia da segurança do paciente seja mantida durante todo o procedimento, pois envolve uma série de riscos. A razão básica para o transporte é a necessidade de cuidados adicionais não disponíveis no local onde o paciente se encontra, como a realização de testes diagnósticos, procedimentos terapêuticos ou transferência para outros setores ainda dentro do próprio ambiente hospitalar. A ocorrência de EAs nesse tipo de transporte varia de 30% a 80%, sendo as mais frequentes, as alterações da função cardiorrespiratória que resultam, principalmente, em instabilidade fisiológica com prejuízo na oxigenação tecidual. 

Estudos apontam que os principais EAs durante o transporte estão relacionados com: alterações do paciente (hemodinâmicas, respiratórias, neurológicas e gastrointestinais); relacionados à instituição (organização dos locais de partida e destino, realização precisa dos exames, dentre outros) e relacionados a equipamentos (desconexão, desposicionamento, oclusão, perda, tração dos dispositivos, extubação acidental, interrupção de drogas vasoativas, término de medicamentos, término da bateria, término do oxigênio e mau funcionamento dos equipamentos).

A falha dos equipamentos e dispositivos utilizados durante o transporte está entre os principais incidentes que interferem na segurança do paciente durante o transporte. Estudos mostram que, aproximadamente, 32 a 45% dos eventos ocorridos durante o deslocamento foram devido aos equipamentos e dispositivos utilizados, como perda da leitura do eletrocardiograma, falha do monitor, infiltração invertida do tecido subcutâneo e desconexão da infusão de drogas vasoativas e sedação. 

Já no que se refere aos equipamentos, o problema com alarmes e términos de bateria de monitores e bomba de infusão intravenosa contínua são os eventos mais prevalentes, ocorrendo também término do gás de oxigênio do cilindro e mau funcionamento do oxímetro de pulso. Um estudo mostrou que 60% desses eventos ocorreram em transportes eletivos, enquanto 40% aconteceram em emergenciais, demonstrando maior preparo e monitorização nas situações emergenciais e maior desatenção nas situações corriqueiras. Estar munido de materiais e equipamentos é uma forma segura de transportar os pacientes, pois durante o percurso podem apresentar intercorrências, precisando de rápida ação da equipe. Para isso, no momento do planejamento do transporte, é minimamente necessário, para monitorização adequada do paciente: monitor que apresenta os principais sinais vitais do paciente com qualidade. 

Todos os materiais de monitoramento devem estar em perfeito funcionamento, especialmente no que tange à bateria, a qual deve estar carregada o suficiente para cobrir todo o trajeto. É fundamental avaliar individualmente a necessidade do uso de materiais e equipamentos para o transporte de cada paciente, a fim de evitar a ausência ou falha no funcionamento.

Na literatura científica, os estudos que analisam a incidência geral de EAs decorrentes do TIH revelam números díspares, achado confirmado por dois estudos brasileiros. Em um dos estudos, publicado na Revista Brasileira de Terapia Intensiva (2019), 7,5% dos transportes de pacientes críticos registraram eventos clínicos (instabilidade hemodinâmica, insuficiência respiratória, alteração no nível de consciência) e 8% registraram eventos não-clínicos (falhas de comunicação, equipamentos, baterias).

Segundo a recomendação do American College of Critical Care Medicine, pelo conjunto de diretrizes elaborado em 2004, os pacientes críticos devem sempre ser transportados somente sob monitoramento contínuo.

Fontes:

 https://pebmed.com.br/transporte-intra-hospitalar-seguro-o-que-e-e-como-fazer/

Disponível em: https://www.segurancadopaciente.com.br/qualidade-assist/transporte-de-pacientes-intra-hospitalar-riscos-e-prevencao-de-eventos-adversos/

Disponível em: http://www.fhemig.mg.gov.br/index.php?preview=1&option=com_dropfiles&format=&task=frontfile.download&catid=1394&id=14439&Itemid=1000000000000

Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/12/1046436/8revisado-666-1499-1-ed.pdf

Disponível em: http://www.who.int/patientsafety/research/priorities

Veiga C, V et al. Adverse events during intrahospital transport of critically ill patients in a large hospitalRev Bras Ter Intensiva. 2019

Warren J et al. Guidelines for the inter- and intrahospital transport of critically ill patients. American College of Critical Care Medicine. Crit Care Med. 2004 Jan;32(1):256-62.

https://mahospitalar.com.br/noticia/carescape-one-seguranca-do-paciente-no-transporte-intra-hospitalar