É tempo de Humanizar!

tempodehumanizar.pngartigo de Renata Baleotti:

O cenário da saúde mudou e vem mudando cada vez mais.

O cliente não busca mais somente o tratamento e a cura. Tudo o que acontece com ele desde a chegada até a saída de um hospital é levado em conta e, faz uma diferença enorme.

Todo esse processo é chamado de experiência. O que pode ser boa ou ruim. E para uma boa experiência o que vale não é somente o que é feito mas também como é feito dentro dos hospitais.

A humanização no ambiente hospitalar é de fato muito importante.

Mas é preciso tempo pra humanizar? Eu já escutei a seguinte frase de funcionários, inclusive gestores, sobre o assunto:

“Nossa rotina é muito corrida! Não temos tempo pra isso”.

É esse pensamento que precisa ser mudado na cultura organizacional em algumas instituições. Pra Humanizar, basta SER humano.

O dia a dia humanizado é simples. Basta ter atitude e mudança de comportamento. Um ambiente humanizado traz um retorno muito significativo tanto para o hospital quanto para o cliente de saúde.

Algumas ações de humanização demandam, sim, mais tempo. A receita é gerenciamento de tempo! E vou até além do tempo… empatia, criatividade e vontade.

Sobre Renata Baleotti

Renata BaleottiRenata é especialista em Hotelaria Hospitalar,

Interessada em Humanização hospitalar, realizou trabalhos em Hospitais públicos e privados.

Formada em Hotelaria e Turismo na UNAERP.

Trabalhou em grandes Hospitais como a Santa Casa de Sertãozinho e o Hospital CopaD’or (Rio de Janeiro).

Acredito que seja interessante para inspirar gestores. Mostrar que a humanização dentro de hospitais é possível. E que não precisa de grandes investimentos. Pra Humanizar, basta SER humano.

Renata Baleotti

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O maior luxo da Hotelaria é a Hospitalidade

Artigo de Renata Baleotti

hhluxo.pngPensar em hotelaria como somente um serviço de luxo é algo totalmente errado.

A rede hoteleira tem meios de hospedagem de várias categorias. Dos mais simples aos mais luxuosos. A hotelaria dentro dos hospitais padroniza e organiza os serviços de apoio, melhora processos, reduz custo e otimiza o setor assistencial.

Podemos dizer, ainda, que ela valoriza a equipe, fideliza e encanta o cliente de saúde.

O maior luxo da hotelaria é a hospitalidade.

Quando os gestores hospitalares entenderem isso, teremos muito mais hospitais encorajados a promover um serviço de saúde melhor para todos os tipos de públicos com a implantação da hotelaria.

 

Sobre Renata Baleotti

Renata BaleottiRenata é especialista em Hotelaria Hospitalar,

Interessada em Humanização hospitalar, realizou trabalhos em Hospitais públicos e privados.

Formada em Hotelaria e Turismo na UNAERP.

Trabalhou em grandes Hospitais como a Santa Casa de Sertãozinho e o Hospital CopaD’or (Rio de Janeiro).

Acredito que seja interessante para inspirar gestores. Mostrar que a humanização dentro de hospitais é possível. E que não precisa de grandes investimentos. Pra Humanizar, basta SER humano.

Renata Baleotti

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Psicologia, Hotelaria Hospitalar e humanização

img-20190806-wa00254583759078573353091.jpgUm dos objetivos da psicologia é a compreensão dos indivíduos.

Eu acredito muito no apoio/parceria de psicólogos na hotelaria hospitalar. O conhecimento desses profissionais sobre o ser humano é um aliado importante na transformação de um hospital não humanizado para um hospital humanizado.

A vida inteira escutamos que a primeira impressão é a que fica.

Ela conta muito, sim.

Porém, no ambiente hospitalar devemos ficar atentos na experiência inteira do cliente.

De tudo que o cerca.

Desde as relações pessoais quanto a apresentação pessoal dos colaboradores e a organização geral de uma instituição.

“Segundo a psicóloga Mara Sarti, tudo o que está diante do nossos olhos nos causa uma sensação positiva ou negativa. Fazemos uma percepção de tudo que nos acontece. Essa percepção depende do nosso estado emocional no momento”.

O ser humano tende a ficar mais tempo na memória experiências negativas.

Um hospital humanizado pode ajudar a amenizar uma situação de uma experiência ruim do cliente. As pessoas levam em conta o tratamento que recebem, o ambiente confortável, seguro e acolhedor, principalmente no momento de dor e agústia.

A imagem de uma instituição está intimamente ligada à experiência do cliente.

Sobre Renata Baleotti

Renata BaleottiRenata é especialista em Hotelaria Hospitalar,

Interessada em Humanização hospitalar, realizou trabalhos em Hospitais públicos e privados.

Formada em Hotelaria e Turismo na UNAERP.

Trabalhou em grandes Hospitais como a Santa Casa de Sertãozinho e o Hospital CopaD’or (Rio de Janeiro).

Acredito que seja interessante para inspirar gestores. Mostrar que a humanização dentro de hospitais é possível. E que não precisa de grandes investimentos. Pra Humanizar, basta SER humano.

Renata Baleotti

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Pare ! Olhe e Escute a experiência do cliente interno

No meu artigo anterior:
falei um pouco sobre a humanização & cliente interno.
Hoje, volto a falar, pois considero importante reafirmamos essa questão já que, estamos muito focados, no nosso dia a dia, a melhorar a experiência do nosso cliente externo, sejam eles pacientes, familiares e amigos.
A experiência do cliente interno tem um impacto muito grande na experiência do cliente externo.
Vejo gestores com o pensamento de que eles já são pagos para realizar o trabalho no qual foram contratados e nada mais precisa ser feito. Contudo, não é bem assim que funciona no dia a dia.
É através deles que vamos colocar em prática o que planejamos. Somente com treinamentos eles não vão conseguir superar as expectativas e encantar o cliente.
É uma relação de humano para humano.
Os colaboradores são seres humanos onde cada um tem sua vida pessoal trabalhando num ambiente de pressão. Eles vão trabalhar carregados de emoções. Sejam positivas ou negativas. Cuidar do emocional deles, dar exemplos diários e motivá-los vai fazer toda a diferença na excelência de uma instituição.
Precisamos de colaboradores que saibam a importância do cuidar e do servir e, isso vai além das técnicas profissionais.
É preciso parar, olhá-los e escutá-los.

Sobre Renata Baleotti

Renata BaleottiRenata é especialista em Hotelaria Hospitalar,

Interessada em Humanização hospitalar, realizou trabalhos em Hospitais públicos e privados.

Formada em Hotelaria e Turismo na UNAERP.

Trabalhou em grandes Hospitais como a Santa Casa de Sertãozinho e o Hospital CopaD’or (Rio de Janeiro).

Acredito que seja interessante para inspirar gestores. Mostrar que a humanização dentro de hospitais é possível. E que não precisa de grandes investimentos. Pra Humanizar, basta SER humano.

Renata Baleotti

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Sistema de saúde & Hotelaria Hospitalar

Screenshot from 2019-07-01 10-02-40O sistema de saúde é definido como um sistema complexo, sendo dinâmico, não existe um único ponto de controle, os comportamentos são imprevisíveis e incontroláveis, e as necessidades das partes não são homogêneas.

Segundo Marcel Proust, as verdadeiras descobertas não consistem em visualizar novas terras, mas em ver com novos olhos. Partindo deste pensamento podemos falar de Hotelaria dentro dos hospitais, o que é muito mais além do que estrutura. A Hotelaria Hospitalar consiste em Serviços aos clientes, Humanização no atendimento, Departamentalização, Gerenciamento e Hospitalidade.

Se sabemos que o sistema de saúde é complexo, teremos que ter processos bem definidos nas unidades hospitalares para poder gerir toda a estrutura, já pensou que a Hotelaria pode ser o caminho?

Para falar de Serviços ao Cliente, precisamos entender quem são eles. Para a Hotelaria o paciente não é mais denominado desta forma, este hoje é cliente de saúde, o qual tem expectativas além do atendimento a saúde. Atendemos além deste cliente os seus familiares e visitas, os quais buscam mais conforto nas unidades e distração.

Segundo Fadi Taraboulsi entendemos por cliente de saúde é toda e qualquer pessoa que entra em contato com o hospital para adquirir serviço médico-hospitalar, ou simplesmente solicitar uma informação. Tendo esta visão de cliente podemos desenvolver produtos e serviços para deixá-los mais confortáveis no ambiente, o qual não escolherem estar.

Vimos que nesse sistema a necessidade das partes não são homogêneas, e a grande conquista da Hotelaria é a Humanização, a qual é a grande descoberta da tecnologia moderna. A Hotelaria traz em seu seio a humanização das pessoas e do seu ambiente hospitalar, ela deve ser a mão amiga que se estende para romper com os paradigmas.

A Departamentalização na hotelaria, trata-se de dividir os seus setores: Recepção e Hospedagem, A & B (Alimentos e bebidas), Governança (higienização e arrumação dos quartos), Lavanderia, Coleta de Resíduos, Lazer e bem estar; entre outros que podem ser adaptados conforme a unidade.

O Gerenciamento das atividades operacionais ficam por conta da Hotelaria, onde tem a responsabilidade de entender os fluxos de atendimento, criar fluxogramas, supervisionar e criar melhorias nos processos.

A Hospitalidade esta se tornando parâmetro para a mensuração da qualidade de produtos e serviços, para recuperar a prática da cortesia e acolhimento. Nas unidades hospitalares além da cura o que nosso cliente de saúde mais busca é o acolhimento, no momento de enfermidade. Assim a hospitalidade está presente na Hotelaria auxiliando no ato de receber. Hospitalidade implica Humanização e valorização das relações interpessoais nas organizações.

Abraçar a Hotelaria pode representar a sobrevivência da instituição de saúde, não causa pânico e nem medo, requer somente uma percepção para transformar os comportamentos em condutas, e as atividades em processos. Vamos adquirir o pensamento de Proust e ter novos olhares para as nossas instituições.

 

Sobre Lediana

ledianaLediana Pais é propietária da L Pais Consultoria.

L Pais Consultoria é especialista na área da saúde, dedicada ao mapeamento de processos internos, capaz de identificar oportunidades para promover melhoria continua. Com a aplicação de técnicas e metodologia de gestão para Excelência Operacional e Hotelaria Hospitalar, está no mercado para reduzir desperdícios nos processos internos da sua estrutura.

Lediana é Formada em Hotelaria pela Castelli Escola Superior de Hotelaria, pós-graduada em Administração Executiva pela FGV, especialização em Hotelaria Hospitalar pelo Albert Einstein Faculdade Israelita de Ciências da Saúde, curso Sistema Brasileiro para Avaliadores pela ONA, pós-graduada em Excelência Operacional na Área da Saúde pelo Albert Einstein Faculdade Israelita de Ciências da Saúde, e Green Belt  em utilização da metodologia Lean Six Sigma.

Nós, hoteleiros hospitalares, somos responsáveis por processos desde o agendamento cirúrgico até a alta do cliente. Lediana Pais

 

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A implantação da Hotelaria dentro de um hospital é uma importante e sábia decisão.

20190625_160144_0000.pngArtigo de Renata Baleotti
A implantação da Hotelaria dentro de um hospital é uma importante e sábia decisão. (no post Quando a arte… falo sobre isso)
Porém não é uma tarefa fácil.
Requer muitas mudanças. A primeira é a criação de um Departamento de Hotelaria.
As mudanças podem ser estruturais, arquitetônicas, tecnológicas, administrativas e, principalmente de cultura organizacional.
O cliente interno pode, muitas vezes, estar acomodado ou vivendo numa zona de conforto. Quem nunca escutou frases do tipo:
” sempre foi assim e pra que mudar? “
Poderá haver resistência? Sim.
A cultura organizacional é um dos primeiros desafios enfrentados pelos hospitais nesse momento. Para implantar um serviço diferenciado para o cliente externo, é essencial focar no cliente interno.
O treinamento é a base mais importante. Porém para que os serviços sejam melhores prestados é necessário também dar exemplos no dia a dia. (Do que adianta um gestor nem sequer um bom dia falar para um colaborador).
Além de mostrar que as mudanças também os beneficiam.
Promover um clima mais humano pra quem pratica hospitalidade e humanização é uma das chaves para o sucesso.
Logo abaixo vou dar alguns exemplos de ações realizadas na Santa Casa de Sertãozinho – SP, para o cliente interno, na época da implantação da hotelaria.
  1. Visita técnica em um hotel. Os colaboradores foram levados para conhecer um Hotel. Consideramos importante eles conhecerem a hotelaria convencional já que muitos conceitos seriam implantados no hospital. Vivenciar, mesmo que por algumas horas, é diferente de somente imaginar o que o gestor fala.
  2. A comemoração dos aniversariantes do mês foi remodelada. Cada mês tinha um tema e cardápio diferente. Isso gerava uma expectativa no hospital como um todo.
  3. Comemoração do Dia do Hoteleiro dia (09/11). Os colaboradores desse setor passaram a ter um dia também comemorado na instituição como forma de homenagem à eles. Eles passaram a se enxergar também como peça fundamental na experiência do cliente de saúde.
  4. No Dia das Crianças foi realizada uma campanha de arrecadação de brinquedos para os colaboradores de setores mais carentes e, que tinham filhos.
  5. E o setor de costura do Hospital ficou responsável por aproveitar as sobras de tecidos e confeccionar roupas novas para as bonecas doadas.
  6. Nas datas comemorativas como Dia das Mães, dos Pais, Natal realizamos ações para os colaboradores. De um simples cartaz anexado no mural à apresentação musicais de voluntários, entre outros.
  7. No informativo interno da instituição registrávamos ações e resultados do setor. Os colaboradores de outros setores os parabenizavam, o que gerava uma maior motivação.
  8. Os colaboradores tinham voz no dia a dia. Achávamos importante escutar as ideias. Muitas inclusive foram implantadas.
  9. Foi alterado o cargo das auxiliares de limpeza para assistentes de hotelaria na carteira de trabalho.
São ações simples, sem altos investimentos mas que tornaram a Santa Casa referência em Hotelaria Hospitalar na época.
O que é importante sempre lembrar é que a implantação da hotelaria deve gerar uma mudança na cultura organizacional do hospital como um todo para um resultado mais positivo.

Sobre Renata Baleotti

Renata BaleottiRenata é especialista em Hotelaria Hospitalar,

Interessada em Humanização hospitalar, realizou trabalhos em Hospitais públicos e privados.

Formada em Hotelaria e Turismo na UNAERP.

Trabalhou em grandes Hospitais como a Santa Casa de Sertãozinho e o Hospital CopaD’or (Rio de Janeiro).

Acredito que seja interessante para inspirar gestores. Mostrar que a humanização dentro de hospitais é possível. E que não precisa de grandes investimentos. Pra Humanizar, basta SER humano.

Renata Baleotti

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Sobre a Santa Casa de Sertãozinho

santacasasertaozinhoA Irmandade da Santa Casa de Sertãozinho, está localizada na região nordeste do estado de São Paulo. Com 129 leitos, é um hospital geral de alta complexidade em neurocirurgia e ortopedia. Com atendimento ao SUS, convênios e particular.
É o único hospital da cidade de Sertãozinho que atende o Sistema Único de Saúde – SUS. O Hospital também de referência da Região de Saúde Horizonte Verde, composta por 9 (nove) cidades, sendo: Barrinha, Dumont, Guariba, Jaboticabal, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis e Sertãozinho, totalizando 436.833 (quatrocentos e trinta e seis mil oitocentos e trinta e três) habitantes, que contam com acesso a todos os serviços de nível secundário.
Fundada em 1.898 e é considerada pelo Ministério da Saúde como hospital de médio porte, contando com serviços de média e alta complexidade em Traumato Ortopedia e Neurocirurgia, sendo classificada como hospital Estratégico pelo programa Estadual Santa Casa Sustentável.

HUMANIZAÇÃO , deve ser tratado como uma “PÉROLA”…Por ser extremamente dura, a pérola é muito resistente, e simboliza a força e a durabilidade.

ostrasfabricamperolasO termo atendimento humanizado se tornou, para algumas pessoas, espécie de clichê na área de saúde. Infelizmente, muito se fala mas pouco se prática.

Como reconhecer um serviço prestado de acordo com esses valores nas instituições de saúde?

Primeiramente, é importante entender o que significa ter um atendimento humanizado.

Quando um paciente entra pela porta da instituição, ele normalmente está (ou suspeita estar) com algum problema de saúde, certo?

Podemos inferir, portanto, que ele está frágil e inseguro. A forma com que ele é recebido, desde o primeiro contato com pessoal do atendimento, faz toda a diferença!

O Projeto de Humanização Hospitalar foi criado em maio de 2000 pelo Ministério da Saúde. O intuito era promover uma nova cultura de atendimento na saúde que apoiasse as melhorias na qualidade e eficiência dos serviços prestados.

Diretrizes do atendimento Humanizado

De acordo com o Ministério da Saúde, a humanização deve permanecer como uma diretriz transversal que favorece:

  • A troca e construção de saberes;
  • O diálogo entre profissionais;
  • O trabalho em equipe;
  • Consideração às necessidades;
  • Desejos e interesses dos diferentes protagonistas do campo da saúde.

De acordo com o Ministério da saúde, a humanização da assistência, é o aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e das mudanças na cultura da atenção aos pacientes e gestão dos processos de trabalho.

  • Memorabilidade (facilidade de ser lembrado pelo paciente);
  • Benefícios para todos os envolvidos, inclusive colaboradores;
  • Contribui para a eficácia do cuidado ao paciente;
  • Forte relação com a ética;
  • Fidelização, facilidade em ganhar a confiança do paciente.
O atendimento humanizado é lembrado
Com certeza você já ouviu falar, sobre:
“ _Eu gosto de ir a determinado hospital, porque lá, eu me sinto acolhido”.

Ingrid Schuch

Ingrid-SchuchConsultora e Especialista em apresentar diagnóstico e soluções para projetos de implantação da Hotelaria em Hospitais, com referência em Hospitais privados e Públicos de Porto Alegre e SP.

Atua como Docente na Faculdade Castelli – Canela, RS(na Graduação de Hotelaria e Hospitalidade). Coordenadora do Curso de Extensão de Hotelaria Hospitalar na Fundatec- POA, também atua como Docente na Universidade La Salle Business Scholl- Canoas, RS Curso de MBA Gestão em Saúde, na disciplina de Hotelaria e  Hospitalidade em Serviços de Saúde.

Hotelaria Hospitalar! E se os Hospitais fossem classificados por estrelas ?

E se os Hospitais fossem classificados por estrelas ?

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Artigo de Renata Baleotti
Em meu texto anterior eu falei sobre o quanto eu considero que a Hotelaria Hospitalar é possível para todos. Hoje venho novamente reforçar a ideia que na qual acredito muito.
Há alguns anos o Ministério do Turismo desenvolveu o SBClass, um Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem. Hoje está suspenso para novas classificações. Porém a lista de estabelecimentos classificados estará vigente até a data de validade dos certificados.
Esse sistema foi criado para aumentar a competitividade, organizar o setor e estabelecer um padrão nos serviços de hospedagem.
A classificação é baseada em requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade . Meios de hospedagem mais simples com  classificação duas estrelas podem, por exemplo, proporcionar experiências excelentes aos seus hóspedes. Por que não? Depende muito dos gestores.
A hotelaria convencional é um tipo de serviço com relação comercial, sim. Porém a hotelaria adaptada em hospitais não precisa necessariamente se basear nesse cenário de competitividade e, excluir de forma não intencional hospitais públicos dessa realidade que só traz vantagens para as instituições, se for bem gerida, claro.
Sabemos que investimentos em tecnologia e infraestrutura trazem retornos muito importantes para os hospitais. Mas há outros caminhos que podem ser seguidos. Afinal há simplicidade e sucesso na hotelaria convencional.
Gostaria de encorajar hospitais a implantar a hotelaria. Oferecer o mínimo de serviços porém  humanizados fazem uma diferença enorme na experiência do cliente.
A criação de um setor de Hotelaria melhora processos e fluxos, reduz custos, otimiza o setor assistencial e ainda proporciona bem-estar, conforto e segurança. Investir em mudanças na cultura organizacional da instituição gera  benefícios por menores que sejam.
E toda melhoria na área da saúde quem sempre ganha é o ser humano. Por que não podemos usufruir de hospitais públicos melhores?
Por que a Hotelaria só tem que ser implantada em hospitais onde há mercado competitivo?
Acredito muito na Hotelaria em hospitais públicos. Só depende de atitude e gestão. A rede pública pode e deve buscar boas soluções em hotelaria para oferecer um sistema de saúde melhor ao usuário.

Sobre Renata Baleotti

Renata BaleottiRenata é especialista em Hotelaria Hospitalar,

Interessada em Humanização hospitalar, realizou trabalhos em Hospitais públicos e privados.

Formada em Hotelaria e Turismo na UNAERP.

Trabalhou em grandes Hospitais como a Santa Casa de Sertãozinho e o Hospital CopaD’or (Rio de Janeiro).

Acredito que seja interessante para inspirar gestores. Mostrar que a humanização dentro de hospitais é possível. E que não precisa de grandes investimentos. Pra Humanizar, basta SER humano.

Renata Baleotti

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Hotelaria Hospitalar – Quando a arte de cuidar se encontra com a arte de servir

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A Hotelaria Hospitalar para alguns hospitais ainda é vista como um objetivo longe de ser alcançado.

Mas esse pensamento pode mudar quando gestores entenderem a essência da Hotelaria e absorverem características dela condizentes com a realidade de suas instituições.

A implantação de tecnologia e mudanças arquitetônicos, por exemplo, podem estar distantes para muitos hospitais no Brasil. São fatores importantes quando se pensa em conforto, bem-estar e segurança. Sim. Não se pode negar. Porém não são os únicos caminhos. Ações simples de humanização podem ser acolhedoras tanto quanto e ter impactos positivos na experiência do cliente.

Um olhar, um sorriso, uma palavra… gestos que demostram empatia e que são essenciais no dia a dia do cliente dentro dos hospitais.

A Hotelaria Hospitalar não deve ser somente vista como serviços que surgiram para, além de atender a expectativa do cliente, a sobrevivência dos hospitais particulares no mercado. A Hotelaria Hospitalar é maior que isso. Ela surge para benefício de todos. Ela é possível sim em qualquer lugar. Só depende dos gestores.

Quando a arte de cuidar se encontra com a arte de servir e juntas com a criatividade e empatia os maiores beneficiados são os serem humanos. Tanto aquele que dá quanto aquele que recebe.

Sobre Renata Baleotti

Renata BaleottiRenata é especialista em Hotelaria Hospitalar,

Interessada em Humanização hospitalar, realizou trabalhos em Hospitais públicos e privados.

Formada em Hotelaria e Turismo na UNAERP.

Trabalhou em grandes Hospitais como a Santa Casa de Sertãozinho e o Hospital CopaD’or (Rio de Janeiro).

Acredito que seja interessante para inspirar gestores. Mostrar que a humanização dentro de hospitais é possível. E que não precisa de grandes investimentos. Pra Humanizar, basta SER humano.

Renata Baleotti

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