Dicas para um bom Gerenciamento de Leitos

Gerenciamento eficiente de leitos hospitalares é fundamental para a garantia de qualidade nos serviços de saúde prestados. No entanto, identificar e eliminar os obstáculos no processo de alta do paciente e liberação do leito pela equipe de higienização não é simples. Investir em processos e ferramentas para agilizar a internação é essencial para maximizar os resultados.

A permanência do paciente além do necessário é um dos principais problemas que atingem a maioria dos hospitais, independentemente de ser rede pública ou privada. Isso pode ocorrer devido à demora no processo de alta do paciente, recusa de desospitalização pelos familiares, dificuldades no pagamento, liberação do convênio, entre outros fatores. Além de aumentar o risco de infecção, a permanência prolongada pode prejudicar a saúde do paciente. A solução é estabelecer protocolos baseados em embasamento científico e criar processos que acompanhem a aderência a esses protocolos.

A gestão dos leitos deve ser iniciada antes mesmo que o paciente chegue ao hospital. Para que todo o processo aconteça de forma eficiente, é necessário sincronizar todos os setores da área assistencial, que envolve médicos e enfermeiros, e do setor de apoio, responsável pelas equipes de limpeza e rouparia. A implantação de dispositivos tecnológicos para o gerenciamento de leitos hospitalares oferece diversos benefícios para a instituição, permitindo identificar claramente os processos que interagem na ocupação, definir metas para o tempo de liberação e propor melhorias.

Garantir a segurança dos pacientes deve ser prioridade em qualquer instituição de saúde. É recomendável criar leitos específicos para pacientes de longa permanência e manter uma equipe especializada para esses pacientes. Quando um paciente chega ao hospital, é necessário mapear todos os processos e setores envolvidos para melhorar o fluxo de internações e evitar possíveis perdas financeiras. A definição de SLAs internos entre os setores envolvidos pode ajudar a melhorar o fluxo. Por fim, é importante criar um programa de desospitalização, como o home care, para desocupar os leitos e garantir a continuidade do tratamento.